ONU legaliza pornografia infantil e prostituição

(Por Judith Reisman) – Considere a recente reportagem da WND sobre recente abertura, na Escócia, da pornografia de internet para as crianças nas escolas, durante o horário de almoço, graças à Convenção dos Direitos da Criança da ONU, atualmente não-ratificada pelos reprimidos EUA.
Os “direitos da criança” da ONU incluem o condicionamento das crianças à prostituição e pornografia “consensual” e o “direito” de ser usada por qualquer canalha que elas “escolham.” Os pais que protestarem correm o risco de serem presos ou tachados de loucos.
Embora a Convenção dos Direitos da Criança da ONU, de 2010, evite a linguagem incendiária dos últimos anos, empregam-se os mesmos dispositivos de comercialização sexual de crianças.
“Artigo 1 (Definição de criança): A Convenção define „criança‟ como uma pessoa abaixo da idade de 18 anos, a menos que as leis de um país em particular estabeleçam uma idade legal adulta inferior a essa”. Isso permite deliberadamente que qualquer idade seja redefinida como adulta.
Tradução: Países com prostituição ou pornografia legais e “idade adulta” inferior podem comercializar prostituição/pornografia infantil. Os autores dos “direitos” sabem que a idade adulta pode se tornar qualquer idade, dependendo da idade do(s) parceiro(s). A idade de consentimento da Espanha hoje é de 13 anos, a pornografia legal e a prostituição legal, na prática.
O artigo 17 diz: “(Acesso a informação; mídia de massa): As crianças têm o direito de obter informações que sejam importantes para sua saúde e bem-estar…”
Muito material internacional pornográfico e material fraudulento da Federação Internacional de Planejamento Familiar [a maior rede mundial de abortos] travestido de educação sexual e prevenção à AIDS é considerado bom para a “saúde e bem-estar” das crianças. Da mesma forma, “livros para crianças” mentem e violam sexualmente a criança leitora.
O Artigo 13 é a lei de acesso à pornografia: “A criança terá o direito à liberdade de expressão… a receber e compartilhar informação e ideias de todos os tipos, independentemente de fronteiras, seja oralmente, por escrito ou por via impressa, na forma de arte ou através de qualquer outra mídia da escolha da criança.”
Então, um educador pedófilo escocês organiza o acesso a “todas” as mídias para qualquer idade, de 1 a 18 anos. Livre “expressão… independentemente de fronteiras, seja oralmente, por escrito ou por via impressa, na forma de arte ou através de qualquer outra mídia da escolha da criança” é uma escolha da criança.
O artigo 15 dá às crianças de qualquer idade a “liberdade de associação e reunião pacífica. Nenhuma restrição pode ser colocada no exercício desses direitos” se eles forem legais e não violarem a segurança pública, etc. É ilegal aos pais impedirem as crianças de más ações, etc. Bilhões podem ser ganhos por meio destes artigos “de proteção” à criança.
Artigo 16: autoriza a prisão dos pais que interferirem nas atividades de um cafetão, pois as crianças estão protegidas contra “toda interferência arbitrária ou ilegal em sua privacidade… honra ou reputação.”
O artigo 24 prevê os serviços e a educação sobre o planejamento familiar como “serviço de saúde,” “abolindo práticas tradicionais prejudiciais à saúde das crianças.”
Tradução: a contracepção infantil, vacinação compulsória contra doenças venéreas e aborto como “proteções” infantis em documentos internacionais de assistência.
Nenhum dos “direitos” identifica imagens sexuais explícitas como “materiais que poderiam prejudicar as crianças.” Por que será que os que trabalham para a UNICEF são sempre pintados como mocinho? Na edição de primavera de 1991 do Journal of Pedophilia [Revista de Pedofilia], o autor lamenta o diretor belga da UNICEF tenha sido condenado pelo estupro, tortura, prostituição e pornografia na área de laboratórios da ONU que fica no subsolo da ONU. Os pedófilos protestaram, alegando que “Desde o caso Dutroux [UNICEF] na Bélgica, a televisão e os jornais estão cheios de notícias sobre pedofilia de um modo pejorativo e negativo.”
Puxa, não os jornais americanos. Embora a condenação de um notório grupo de pedófilos que regularmente abusava sexualmente de crianças no porão do escritório central do UNICEF seja de interesse significativo para os americanos, nem o UNICEF nem a imprensa americana acharam isso uma notícia digna de se noticiar, protegendo a imagem e a renda da UNICEF.
O UNICEF fornece nutrição básica, água potável, serviço sanitário, serviços emergenciais e instrução fundamental. Entretanto, os “direitos sexuais das crianças” do UNICEF significam que a raposa está guardando o galinheiro e comendo bem.
A Dra. Judith Reisman trabalhava como especialista em abuso sexual infantil e crimes envolvendo pornografia a serviço do Departamento de Justiça, Justiça Juvenil e Prevenção da Delinquência dos Estados Unidos, e autora de vários livros, o mais novo dos quais é: “Sexual Sabotage: How One Mad Scientist Unleashed a Plague of Corruption and Contagion on America.” [Sabotagem sexual: como um cientista louco desencadeou uma praga de corrupção e contágio na América]. Mais informações estão disponíveis no seu site.

Artigo original: WND. Tradução do blog DEXTRA, feita por recomendação e a pedido de Julio Severo. Divulgação: www.juliosevero.com

Projeto Indect: O Plano Big Brother Europeu



A União Europeia está desenvolvendo um Pan-óptico do século 21, um sistema de vigilância monstruoso que os críticos descrevem como "orwelliano", "sinistro" e "assustador", que reuniria dados de várias fontes, incluindo câmaras de vigilância, redes P2P e computadores pessoais, a fim de detectar comportamento "anormal" em todo o continente europeu.

Num sentido mais amplo, isto faz parte do movimento para a criação de uma força polícia federal pan-europeia, onde a informação e as competências são compartilhadas como parte de um sistema centralizado. É também um passo gigantesco rumo a criação de uma CIA Europeia encarregada não de em espiar os inimigos estrangeiros, mas sua própria população.

O sistema de vigilância, conhecido como Projeto Indect, promete coletar informações por meio de "acompanhamento contínuo" de "sites da web, fóruns de discussão, grupos de usenet, servidores de arquivos, redes P2P e computadores individuais". Ele também usará imagens de CCTV (câmeras de vigilância) e outros métodos de vigilância para desenvolver modelos de "comportamento suspeito", analisando o tom de voz das pessoas (o que sugere que as conversas privadas serao gravadas), bem como "a maneira como seus corpos se movem". Seu principal objetivo será a "detecção automática de ameaças e de comportamento anormal ou violento".

Este é o Echelon sob esteróides, uma nova versão do programa da NSA (Agencia de Segurança Nacional Americana) que vem espionando cidadãos por anos, atualizado e ampliado para as aplicações tecnológicas do início do século 21. Em 1999, o governo australiano admitiu que faziam parte de uma rede de interceptação e vigilância liderada pela NSA, em aliança com os EUA e a Grã-Bretanha, que poderia ouvir "todas as chamadas telefônicas internacionais, fax, e-mail, ou transmissão de rádio," em todo o planeta. O Projeto Indect é meramente uma nova encarnação deste mostruoso sistema de vigilância.

Abra o analista Stephen Booth, da organizacao Open Europe descreveu o projeto como "orwelliano" e uma "invasão de privacidade enorme", observando que os impostos dos próprios cidadãos europeus irão para um programa de que trata a todos como culpados até que se prove o contrário.

"Monitorar populações inteiras, em vez de acompanhar suspeitos individualmente, é um passo sinistro em qualquer sociedade", afirmou Shami Chakrabarti, diretor do grupo de direitos humanos Liberty.

"É bastante perigoso a nível nacional, mas em uma escala européia a idéia chega a dar calafrios", disse ela.
O Projeto Indect é uma grande guinada na ordem do dia para construir um gigantesco curral vigiado dentro do qual a população de todo o planeta estará presa.

Os métodos que estão sendo empregados para fazer isso são uma reminiscência tecnologicamente avançada do conceito do teórico social Jeremy Bentham de 1785 chamado Pan-óptico, um edifício-prisão especialmente construído, projetado "para permitir que um observador observe (Opticon) todos (pan) os prisioneiros sem que os prisioneiros sejam capazes de dizer que estejam sendo observados, desta forma, transmitindo o que os arquitetos tem chamado o "sentimento de onisciência invisível".

Bentham descreveu o Pan-óptico como "um novo modo de obter o poder da mente sobre a mente, em uma quantidade até então jamais vista".

A noção de que os indivíduos não sabem quando eles estão sendo vigiados pelas autoridades é fundamental para alcançar o objetivo final: manter a população em constante estado de subjugação, desconforto e medo, levando-os à auto-regular o seu próprio comportamento.

Segundo o pesquisador do Instituto Dinamarquês de Direitos Humanos Peter Scharff, o Pan-óptico foi destinado a promover a "auto-regulação que seria provocada pela vigilância constante". O conceito foi finalmente incorporado a muitas prisões que continuam hoje como tendo projetos "populares", que também maximizam a quantidade de pessoas que podem ser controlados por uma única pessoa. O fato de que as autoridades estarem construindo prisões sociais em torno de todos nós hoje usando os mesmos métodos básicos de controle é suficiente para dar um frio na espinha de qualquer um e nos lembrar mais uma vez que a liberdade é um mito.

Isto não tem nada a ver com a captura de criminosos - como números recentes no Reino Unido têm demonstrado, câmeras de CCTV tem praticamente nenhum efeito sobre o crime. É apenas para deixar os escravos saberem quem são seus chefes, é um jogo mental psicológico criado para distinguir e reforçar a relação mestre-servo entre o Estado e o indivíduo.


O fim do jogo é convencer o indivíduo que a sua liberdade para se expressar em público, de exercer qualquer tipo de protesto ou simplesmente questionar a estrutura de poder que o rodeia, é um ato suspeito e prejudicial à sociedade e que consequências negativas seguirao para qualquer escravo que se atreva a pisar fora desta invisível mas ainda opressiva cela de prisão.
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Igreja Batista não deixa Dr Pedroza fazer palestra


pedroza - queverdadeessa.com 3

Bairro Piabetá, município de Xerém, Duque de Caxias – Rio de Janeiro.

Por volta das 14:30hs chegamos à Primeira Igreja Batista Renovada onde seria realizada uma palestra com o Dr. José Renato Pedroza.

Para quem não conhece o Dr. Pedroza, ele o precursor no Brasil sobre assuntos referentes à maçonaria.

Nesta palestra seriam abordados temos como: maçonaria, sociedades secretas, seitas, nova ordem mundial, iluminati, ou seja, assuntos referentes ao ocultismo dentro das igrejas (templos), governo e sociedade.

Dr. Pedroza ao chegar ao templo da Igreja Batista Renovada fora recepcionado por alguns irmãos e em seguida dirigiu-se até o escritório do “pastor” deste templo, ficando ali em conversa por mais de uma hora.

Esperávamos ansiosos o início da palestra, pois, para muitos como eu seria o primeiro contato direto e pessoal com o precursor destes assuntos (MAÇONARIA) no Brasil.

Fizemos amizades, conhecemos pessoas fantásticas, trocamos e-mails, telefones (como de praxe) em nossos encontros.

Pois bem, depois de muito aguardar o início da preleção, sai o Dr. Pedroza do escritório do “pastor” e para nossa surpresa não se dirigiu ao púlpito, mas coloca-se de joelhos em oração no banco. Enquanto isso, o “pastor” responsável faz algumas menções: Pede desculpas por não poder ser realizada a palestra devido o grau de comprometimento e envolvimento que se daria a partir do momento que nomes fossem citados (pastores maçons).

Obs.: Falar sobre maçonaria requer falar de maçons (naturalmente) e consequentemente revelar seus nomes, ou seja, Silas Malafaia, Edir Macedo, etc, etc, etc...

Ao levantar-se após terminar sua oração, Dr. Pedroza pede uma oportunidade para falar aos irmãos do porque está sendo impedido de palestrar. Para nossa surpresa o pastor diz: “Você pode pregar tudo, menos dar os nomes dos maçons”. Ou seja, pedido negado.

Não sei se por medo ou por receio de perder suas ovelhas e consequentemente dízimos e ofertas não deu-se a palestra. Assim sendo, não deram sem sequer uma oportunidade para o que o Dr. Pedrozadesse uma justificativa.

Cabisbaixo e triste, Dr. Pedroza deixa o templo sendo seguido por vários irmãos.

Deixamos o templo sem entender a postura daquele “pastor”. Estávamos surpresos!

Pensávamos que o Dr. Pedroza iria entrar em seu carro e seguir seu caminho, ele abriu a porta malas, pegou alguns DVD´s (sobre maçonaria) e distribuiu a todos os presentes ali na rua, sim na rua!

Tinham ali alguns poucos irmãos reunidos, por volta de trinta pessoas. Ficamos reunidos até ao anoitecer (19:30hs). Lembramos da igreja verdadeira (PRIMITIVA), todos reunidos nas ruas.

Falar a verdade exige um preço. Esse preço tem que ser pago, nem que isso lhe custe à própria vida.

Isso é o que tem feito o irmão Dr. Pedroza. Homem de coração puro, grande, bondoso, verdadeiro e sincero, corajoso e valente. Pois, para enfrentar a maçonaria tem que ser despojado.

Conhecer esse homem foi simplesmente um privilégio, uma honra que poucos terão. Dr. Pedroza é um ser humano fantástico.

Porém, é com pesar que não posso dizer o mesmo do “pastor” dessa igreja (templo), pois, para defender sua posição, seu título, seu dinheiro, comportou-se como um covarde, foi omisso, um profeta calado.

Pergunto: A troco de que “pastor” o senhor não permitiu que fosse realizada a palestra? Por ordem de quem? O senhor teve medo de quem?

A verdade é que a maçonaria manda e desmanda.

Para ser “pastor” tem que seguir as ordens e o sistema imposto?

Parabéns “pastor”, diante de nós o senhor comportou-se como um covarde. E diante de Deus?

Isaías 56.9-12

9. Vós, todos os animais do campo, todas as feras dos bosques, vinde comer.

10. Os seus atalaias são cegos, nada sabem; todos são cães mudos, não podem ladrar; sonhadores preguiçosos, gostam de dormir.

11. Tais cães são gulosos, nunca se fartam; são pastores que nada compreendem, e todos se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, todos sem exceção.

12. Vinde, dizem eles, trarei vinho, e nos encharcaremos de bebida forte; o dia de amanhã será como este e ainda maior e mais famoso.

Cristo cósmico e a Rainha dos Céus invadem a Igreja Universal

Um dos alicerces da nova ordem mundial de Baha’u’llah é fazer com que os cristãos prestem culto ao número nove usando a Bíblia de forma errada. Para isso, é necessário que falsos cristãos como Edir Macedo curvem-se as leis de Baha’u’llah, nesse caso aos seus mandamentos escritos no Kitáb-i-aqdas (simbolo do Apocalipse 5) descrito abaixo:

29. Dize: Este é aquele conhecimento oculto que jamais há de mudar, pois inicia-se com o nove, o símbolo que representa o Nome oculto e manifesto, inviolável e inacessivelmente excelso (…) Os sinceros entre os Seus servos hão de considerar os preceitos (..) como a Água da Vida para os seguidores de todas as crenças …”

Como vimos acima, Baha’u’llah diz que esse mandamento é para os seguidores de todas as crenças. A nova insanidade de Edir Macedo está fazendo exatamente isso misturando ritos católicos e afros.

Na sexta feira dia 08/10/10, a IURD está começando o ritual de magia branca denominado – novena do desmanche, uma mistura de várias crenças, tal como Baha’u’llah ordenou aos seus servos. São nove sextas-feiras de magia branca. Os pastores também contam com ajuda de sensitivas espirituais para “desfazer” o trabalho.

O cruzamento da novena católica com o desmanche da umbanda levam ao culto à entidade Oiá, mais um dos nomes da Rainha dos céus.

Conta uma das mitologias umbandistas Ogun tocou Oiá (ou Oyá) com sua vara mágica de ferro e ela foi dividida em nove partes (alguns chamam de filhos) recebendo o nome de Iansã.

Outra lenda conta que ela se transformou em búfalo e matou seus opositores, deixando apenas os seus nove filhos vivos. É por isso que essa seita também possui a corrente do corpo fechado.

Se esse monstro realmente seguisse a Bíblia, bastava dizer para o demônio calar a boca e sair; e isso sem mais rodeios místicos:

E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te, e sai dele. (Marcos 1 : 25)

Superbactéria matou dezoito pessoas em dez hospitais do Distrito Federal por infecção hospitalar

Surto de infecção por micro-organismo resistente a antibióticos pode ter contaminado mais 108 pacientes


Um surto de infecção hospitalar causado por uma superbactéria, resistente à maior parte de antibióticos disponíveis no mercado, provocou 18 mortes e é suspeito de contaminar 108 pacientes no Distrito Federal neste ano. Os casos são registrados em dez hospitais, públicos e particulares. Entre os pacientes contaminados há pessoas internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e em leitos gerais.

Dado divulgado ontem pela Secretaria de Saúde do DF informa que em 1.º de outubro havia 58 casos de pacientes com infecção em tratamento no DF. O restante havia superado a infecção ou morrido - não necessariamente por problemas relacionados à bactéria. Até há três semanas, a maior parte dos casos estava concentrada em duas instituições: Hospital de Base e Hospital Santa Maria.

De lá para cá, no entanto, a contaminação se espalhou para outras instituições. "É um problema grave, estamos bastante preocupados", afirmou o gerente de tecnologia em serviços de saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Heder Murari Borba.

O surto relacionado em Brasília não tem relação com a nova superbactéria, originária do Sul da Ásia e que provocou a primeira vítima em agosto, embora as duas tenham a mesma origem. São mutações de uma bactéria conhecida há tempos, a Klebsiella pneumoniae. "No caso do DF, ela passou a produzir uma enzima, que a torna resistente aos tratamentos comumente usados", disse Borba.

A secretaria de Saúde afirmou que cirurgias continuam sendo feitas nos hospitais. As medidas de vigilância foram reforçadas e pacientes com suspeita da doença passaram a ser cuidados exclusivamente por um grupo reservado de profissionais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



O cérebro do roubo do cofre

A ficha nos arquivos militares de Dilma Rousseff, hoje ministra das Minas e Energia: só em 1969, ela organizou três ações de roubo de armamentos em unidades do Exército no Rio de Janeiro

No atual governo, há dois ex-guerrilheiros com posto de ministro de Estado.Um é o ex-presidente do PT, José Dirceu, ministro da Casa Civil, cuja trajetória política é bastante conhecida. Foi preso pelo regime militar, recebeu treinamento de guerrilha em Cuba e, antes de voltar às escondidas para o Brasil, submeteu-se a uma cirurgia plástica no rosto para despistar a polícia. O outro integrante do primeiro escalão com passagem pela guerrilha contra a ditadura militar é a ministra Dilma Rousseff, das Minas e Energia — mulher de fala pausada, mãos gesticuladoras, olhar austero e passado que poucos conhecem. Até agora, tudo o que se disse a respeito da ministra dava conta apenas de que combatera nas fileiras da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, a VAR-Palmares, um dos principais grupos armados da década de 60. Dilma Rousseff, no entanto, teve uma militância armada muito mais ativa e muito mais importante. Ela, ao contrário de José Dirceu, pegou em armas, foi duramente perseguida, presa e torturada e teve papel relevante numa das ações mais espetaculares da guerrilha urbana no Brasil — o célebre roubo do cofre do governador paulista Adhemar de Barros, que rendeu 2,5 milhões de dólares.

O assalto ao cofre ocorreu na tarde de 18 de julho de 1969, no Rio de Janeiro. Até então, fora "o maior golpe da história do terrorismo mundial", segundo informa o jornalista Elio Gaspari em seu livro A Ditadura Escancarada. Naquela tarde, a bordo de três veículos, um grupo formado por onze homens e duas mulheres, todos da VAR-Palmares, chegou à mansão do irmão de Ana Capriglioni, amante do governador, no bairro de Santa Teresa, no Rio. Quatro guerrilheiros ficaram em frente à casa. Nove entraram, renderam os empregados, cortaram as duas linhas telefônicas e dividiram-se: um grupo ficou vigiando os empregados e outro subiu ao quarto para chegar ao cofre. Pesava 350 quilos. Devia deslizar sobre uma prancha de madeira pela escadaria de mármore, mas acabou rolando escada abaixo. A ação durou 28 minutos e foi coordenada por Dilma Rousseff e Carlos Franklin Paixão de Araújo, que então comandava a guerrilha urbana da VAR-Palmares em todo o país e mais tarde se tornaria pai da única filha de Dilma. O casal planejou, monitorou e coordenou o assalto ao cofre de Adhemar de Barros. Dilma, no entanto, não teve participação física na ação. "Se tivesse tido, não teria nenhum problema em admitir", diz a ministra, com orgulho de seu passado de combatente.

"A Dilma era tão importante que não podia ir para a linha de frente. Ela tinha tanta informação que sua prisão colocaria em risco toda a organização. Era o cérebro da ação", diz o ex-sargento e ex-guerrilheiro Darcy Rodrigues, que adotava o codinome "Leo" e, em outra ação espetacular, ajudou o capitão Carlos Lamarca a roubar uma Kombi carregada de fuzis de dentro de um quartel do Exército, em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. "Quem passava as orientações do comando nacional para a gente era ela." O ex-sargento conta que uma das funções de Dilma era indicar o tipo de armamento que deveria ser usado nas ações e informar onde poderia ser roubado. Só em 1969, ela organizou três ações de roubo de armas em unidades do Exército, no Rio. Quando foi presa, em janeiro de 1970, o promotor militar que preparou a acusação classificou-a com epítetos superlativos: "Joana D'Arc da guerrilha" e "papisa da subversão". Dilma passou três anos encarcerada em São Paulo e foi submetida aos suplícios da tortura.


O capitão Carlos Lamarca, o maior mito da esquerda armada no Brasil, e Iara Iavelberg, com quem o capitão manteve um tórrido e tumultuado romance. Com Lamarca, Dilma Rousseff polemizou sobre os rumos da guerrilha, numa famosa reunião realizada em Teresópolis. Com Iara, ia à praia, falava de cinema, e tornaram-se confidentes

A atual ministra era tão temida que o Exército chegou a ordenar a transferência de um guerrilheiro preso em Belo Horizonte, o estudante Ângelo Pezzuti, temendo que Dilma conseguisse montar uma ação armada de invasão da prisão e libertação do companheiro. Durante o famoso encontro da cúpula da VAR-Palmares realizado em setembro de 1969, em Teresópolis, região serrana do Rio, Dilma Rousseff polemizou duramente com Carlos Lamarca, o maior mito da esquerda guerrilheira. Lamarca queria intensificar as ações de guerrilha rural, e Dilma achava que as operações armadas deveriam ser abrandadas, priorizando a mobilização de massas nas grandes cidades. Do encontro, produziu-se um racha. Dos 37 presentes, apenas sete acompanharam Lamarca. Ficaram com boa parte das armas da VAR-Palmares e metade da fortuna do cofre de Adhemar de Barros. Os demais concordaram com a posição de Dilma Rousseff.

A divergência com Carlos Lamarca não impediu Dilma de manter uma sólida amizade com a guerrilheira Iara Iavelberg, musa da esquerda nos anos 60, com quem o capitão manteve um tórrido e tumultuado romance. Dilma chegou a hospedá-la em seu apartamento, no Rio. Juntas, iam à praia, falavam de cinema, tornaram-se confidentes. Nos três anos que passou na cadeia, seu nome chegou a aparecer em listas de guerrilheiros a ser soltos em troca da libertação de autoridades seqüestradas — mas a ação que renderia sua liberdade foi malsucedida. Aos 55 anos, recentemente separada de Carlos Franklin de Araújo, Dilma Rousseff não lembra a guerrilheira radical de trinta anos atrás, embora exiba a mesma firmeza. "Ela é uma mulher suave e determinada", diz a jornalista Judith Patarra, autora do livroIara, que conta a trajetória de Iara Iavelberg (1944-1971). "Quando a vi na televisão, percebi que Dilma continua a mesma. É uma mulher espetacular e será uma sargentona no governo. Ela não é mulher de meio-tom", resume o ex-companheiro de guerrilha Darcy Rodrigues.

França aprova em primeira instância lei que permite controle da internet


A Assembleia Nacional Francesa aprovou nesta terça-feira (17) uma lei chamada LOPPSI II (Lei de Orientação e Programação para a Segurança Interior, em tradução livre). Dentre as propostas dessa lei, que tem como objetivo tornar a França um lugar mais seguro, está a possibilidade do governo instalar trojans em computadores para monitorar pessoas. Para ser colocada em prática, a lei necessita passar ainda por exame em mais duas instâncias.

O projeto de lei, segundo informações do site britânico The Register e da PC World americana, foi aprovada na Assembleia Nacional por 312 votos contra 214 e abrange várias áreas como o combate à pornografia infantil, a pedofilia e a criminalização do roubo de identidades online.

De acordo com um estudo da Federação Francesa de Telecomunicações, citado pelo deputado Lionel Tardy, a filtragem de conteúdo custaria à França cerca de 140 milhões de euros.

Você concorda com o projeto de lei? Qual é o limite da liberdade na internet?