Asteróide pode colidir com a Terra em 2014

Astrofísicos anunciaram hoje que estão acompanhando com muita atenção a evolução de um asteróide de 1,2 quilômetros e 2,6 bilhões de toneladas que poderá se chocar com a Terra no dia 21 de março de 2014. O asteróide denominado 2003 QQ47 é dez vezes menor que o meteoro que, acredita-se, levou à morte dos dinossauros há 65 milhões de anos.

De acordo com o Centro de Monitoramento de Objetos próximos à Terra, a agência britânica responsável pelo monitoramento de asteróides potencialmente perigosos para o nosso planeta, a possibilidade de colisão é relativamente pequena - de 1 para 909 mil -, mas existe. Conforme o site da BBC Brasil, o asteróide se aproxima da Terra a uma velocidade de cerca de 32 quilômetros por segundo e teria capacidade para devastar um continente inteiro.

A órbita do corpo celeste foi calculada com base em 51 observações feitas desde sua descoberta, em 24 de agosto passado, pelos cientistas do Lincoln Near Earth Asteroid Research Program (LINEAR) de Socorro (Novo México). Embora classificado como um "objeto que merece acompanhamento cuidadoso", os especialistas acham que a possibilidade de um choque do asteróide com a Terra diminuirá à medida em que as observações se multiplicarem e os cálculos se tornarem mais precisos.

"Existem incertezas sobre sua trajetória", explicou o dr. Alan Fitzsimmons, do Centro de Informação britânico sobre Objetos Próximos da Terra (Near Earth Object, NEO). "O Centro continuará verificando os resultados das observações e analisando a evolução do asteróide", afirmou, mais cauteloso, Kevin Yates, um dos responsáveis pelo NEO.

Osama foi agente da CIA pago por Bush, afirma Fidel

O ex-presidente cubano Fidel Castro disse que o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, é um agente pago pela Agência Central de Inteligência (CIA) que sempre aparecia para assustar o mundo quando o ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, precisava. Segundo Fidel, documentos recentemente postados na internet provam isso.
"Sempre que Bush precisava espalhar o medo e fazer um grande discurso, Osama aparecia e ameaçava as pessoas com uma história sobre o que ele iria fazer", disse Fidel, após se encontrar com o escritor lituano Daniel Estulin, famoso por elaborar teorias da conspiração sobre grupos que querem dominar o mundo. "O apoio de Osama nunca faltou para Bush, na realidade, ele era um subordinado", acrescentou.
Fidel disse que documentos recentemente postados no site WikiLeaks.org, que vazou milhares de páginas de informações classificadas sobre a guerra afegã, "efetivamente provaram que ele era um agente da CIA". Fidel não detalhou as acusações.
Os comentários do ex-presidente cubano foram publicados hoje no jornal Granma, do Partido Comunista, e foram os mais recentes de uma série de comunicados do líder de 84 anos, que há poucos meses saiu de um período de reclusão e enfermidade. Fidel também havia previsto que a eclosão de uma guerra mundial iria interromper a etapa final do mundial de futebol na África do Sul.
Na semana passada, ele começou a destacar o trabalho de Daniel Estulin, que escreveu uma trilogia de livros sobre o Clube de Bilderberg, cujos participantes, nomes proeminentes nas finanças, política, mídia e formadores de opinião, se encontram uma vez por ano a portas fechadas.
A natureza secreta do grupo, bem como as personalidades que fizeram parte dele, incluído o ex-secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger, levaram a especulações de que a organização opera um tipo de governo global, controlando não apenas a política e a economia mundiais, como até a cultura.
Durante o encontro, Estulin disse a Fidel que a voz verdadeira de Osama foi ouvida pela última vez no final de 2001, não muito depois dos ataques terroristas de 11 de setembro. Segundo ele, a pessoa que fez os alertas sobre ataques terroristas depois daquela data, se passando por Osama bin Laden, era um "ator ruim".

Finlândia suspendeu o uso da vacina H1N1

O Instituto Nacional de Saúde e Bem-Estar da Finlândia(THL) suspendeu o uso da vacina H1N1 em meio a temores de que a vacina está relacionada com um aumento de 300 por cento nos casos de narcolepsia, doença neurológica em crianças e jovens ao longo dos últimos seis meses.

A notícia certamente irá desencorajar ainda mais pais e mães de vacinar seus filhos nos próximos meses, agora que a vacina da gripe suína será combinada com a vacina da gripe sazonal comum.

A
narcolepsia é um distúrbio neurológico que pode ser desencadeado por um vírus. "Um paciente que sofre de narcolepsia pode adormecer de repente, por exemplo, enquanto fala ou come sem nenhum aviso prévio. Seus músculos também podem enfraquecer de repente, fazendo com que colapsem de repente. Não há nenhuma cura conhecida para a doença", relata o site de notícias. finlandesa YLE.

"
O Instituto Nacional de Saúde e Bem-Estar da Finlândia decidiu nesta terça-feira recomendar para que a vacinação contra a gripe suína com a vacina Pandemrix, produzida pelo laboratório GSK, seja suspensa até quese prove ou não que a vacina é a causa do surto de casos de narcolepsia entre crianças e jovens", relata o maior jornal da Finlândia Helsingin Sanomat.

A narcolepsia é um distúrbio muito raro, mas 15 novos casos da doença surgiram em jovens e crianças desde Dezembro na Finlândia. "
Há uma correlação clara entre o tempo os casos e as vacinas da gripe suína", relata oHelsingin Sanomat. O jornal reporta ainda que diversos casos não confirmados estão sendo estudados. Um número surpreendentemente elevado de casos de narcolepsia também surgiram na Suécia, na sequência do programa de vacinação H1N1.

Pekka Puska, diretor-geral da THL, disse que a suspensão permanecerá em vigor até que a potencial ligação entre a vacina e os casos de narcolepsia seja adequadamente investigada.

De acordo com a Kari Lankinen, médico-chefe da Agência de Medicina finlandesa, os médicos foram cúmplices em esconder a relação entre a vacina contra a gripe suína e narcolepsia e o fizeram para progredir em suas carreiras.

"
Lankinen suspeita que o motivo para o silêncio era a preocupação dos médicos sobre os seus próprios objetivos profissionais - como terem seus artigos publicados em revistas médicas internacionais. Os médicos que fizeram as observações nos últimos meses agora trabalham com o Instituto Nacional de Saúde e Bem-Estar (THL)", relata YLE.fi.

No total, cerca de 750 finlandeses experimentaram efeitos colaterais após tomarem a vacina H1N1,
de acordo com o Helsinki Times.

A notícia de ainda mais efeitos colaterais após a campanha de vacinação contra gripe suína deve enviar outro sinal de alerta para pais e mães de todo o mundo que estão planejando vacinar seus filhos contra a gripe sazonal neste outono (hemisfério norte).

Ambos a
FDA e a OMS recomendaram que a vacina contra o H1N1 fosse incluída na próxima vacina sazonal, e departamentos de saúde dos EUA e na Europa, tanto quanto do Brasil, estão combinando as vacinas.

Como
informamos no início deste ano, a investigação do presidente do sub-comitê de saúde do Conselho Europeu, Wolfgang Wodarg, sobre o surto de gripe suína de 2009, descobriu que a pandemia era um falso embuste fabricado por empresas farmacêuticas em conluio com a OMS para criar grandes lucros, pondo em perigo saúde pública.

Wodarg disse que os governos foram "ameaçados" por grupos de interesse especial dentro da indústria farmacêutica, bem como pela OMS para comprar as vacinas e injetar suas populações sem qualquer razão científica razoável para fazê-lo, e ainda em países como Alemanha e França, apenas cerca de 6% tomou a vacina, apesar de ter quantidade o suficiente para cobrir 90 por cento da população.

Wodarg disse que "
não há outra explicação" para o que aconteceu fora o fato de que os que trabalhavam em conluio com a indústria farmacêutica fabricaram o pânico, a fim de gerar grandes lucros.

Ele também explicou como as autoridades de saúde já "
estavam à espera que algo acontecesse" antes de a pandemia começar e depois explorou o vírus para seus próprios propósitos. Outro renomado epidemiologista, Tom Jefferson, é da mesma opinião.

Ambas as vacinas contra a gripe H1N1 e sazonais têm sido associadas com um número de diferentes efeitos colaterais em todo o mundo, incluindo a síndrome de Guillain-Barré, bem como a distonia, uma doença neurológica paralisante.

A vacina contra a gripe sazonal também tem sido associada com convulsões em menores de 5 anos.
A vacina foi suspensa na Austrália para crianças menores de 5 anos.

No Brasil atê hoje não foram divulgados os dados sobre
efeitos adversos associados a vacina, numa clara tentativa de burlar a população a acreditar que a vacina é segura.

Grande terremoto da Califórnia pode ocorrer antes do previsto

LOS ANGELES — Os tremores de grande magnitude na falha de San Andrés têm ocorrido com mais frequência do que se imaginava, o que leva a crer que o temido terremoto no sul da Califórnia, o "Big One", ocorrerá antes do previsto, advertiram cientistas nesta sexta-feira.

Um estudo que será publicado na edição da revista especializada Geology de 1º de setembro revela que os grandes terremotos ao longo da falha de San Andrés ocorrem com frequência muito maior do que se pensava até o momento.

Até o momento, acreditava-se que os grandes terremotos na falha ocorriam com um intervalo de entre 250 e 400 anos, mas uma pesquisa da Universidade da Califórnia revela que tremores devastadores podem ocorrer entre períodos de 45 a 144 anos.

O terremoto devastador mais recente na Califórnia, de 7,9 graus, ocorreu em 1857, há 153 anos, o que indica que o "Big One" pode acontecer antes do que se pensava.

A pesquisa analisou durante anos a geologia da área da Planície Carrizo, na falha de San Andrés, a cerca de 160 km a noroeste de Los Angeles.

"O que sabemos agora é que durante os últimos 700 anos os terremotos no sul da falha de San Andrés foram muito mais frequentes do que se pensava em todo o mundo", disse o pesquisador da Universidade da Califórnia Sinan Akciz.

"Os dados obtidos neste estudo contrariam os relatórios já publicados".

No sul da Califórnia - o estado mais povoado dos Estados Unidos, com 37 milhões de habitantes -, onde se encontram grandes cidades como Los Angeles, San Diego e Anaheim, um terremoto de grande magnitude está para ocorrer a qualquer momento, adverte o estudo publicado hoje.

Segundo a pesquisadora Lisa Grant Ludwig, é preciso estar atento para o que vem por aí. "Este estudo nos dá a oportunidade de nos prepararmos".

Esta preparação consiste em melhorar as infraestruturas, a estrutura de residências e locais de trabalho, planos de evacuação e medidas de emergência.

Mas é impossível prever, por exemplo, os efeitos de um terremoto sobre as estradas e viadutos de Los Angeles, por onde circulam diariamente milhões de veículos.

Na Califórnia são relativamente frequentes os terremotos, onde a população vive sob o espectro do "Big One" que, segundo várias estimativas, poderia deixar mais de 2 mil mortos, 50 mil feridos e perdas bilionárias.

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Associações Secretas Rondam o Judiciário

por: Luiz Guilherme Marques.

Sabe-se da existência de associações secretas internacionais cujos reais objetivos são o enriquecimento desmesurado dos seus membros, a conquista do poder e a dominação mundial através de quaisquer meios que se façam necessários, honestos ou desonestos. Pretendem a abolição gradativa dos Governos, em seu lugar ficando eles, os membros dessas associações.

São famosas a ILLUMINATI, a SKULL & BONES, a BILDERBERG e a CFR, afirmando os entendidos que o BANCO MUNDIAL e o FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL foram criados por uma dessas associações.

Fazem parte pessoas do mundo das finanças, altos funcionários, grandes empresários e pessoas influentes, inclusive um membro da Suprema Corte dos Estados Unidos.

Seus integrantes são submetidos a uma iniciação cruel e mantêm os compromissos de sigilo e fidelidade absoluta, naturalmente que receando penas que chegam à morte.

Essas associações patrocinam eleições, edições de leis, tratados internacionais e tudo que facilite seu controle sobre a riqueza dos países.

Fundamenta-se na ambição de poder das pessoas voltadas muito mais para dominar do que em colaborar para o progresso das coletividades.

Em todos os setores da atividade humana há gente desse tipo, inclusive no próprio Judiciário, podendo acontecer de alguns chegarem a integrar alguma associação secreta de fins criminosos.

Nem todos os homens e mulheres que se destacam nos cenários local, regional, nacional ou mundial agem com idealismo e movidos por nobres intenções.

Podem acontecer, por certo, atos do Judiciário, do Legislativo e Executivo que favoreçam o capital estrangeiro em detrimento dos interesses nacionais, gerando o empobrecimento do nosso povo.

O fato do FMI estabelecer parâmetros para a Reforma do nosso Judiciário é significativo.

Alguém pode achar que esse tipo de coisa é fantasia de filme policial, mas trata-se da mais pura verdade.

Por isso, no caso do Judiciário, é importante que a seleção de magistrados seja da competência do próprio Judiciário, através de concursos públicos para ingresso na 1ª instância e promoção interna para a 2ª, 3ª e 4ª, abolindo-se o 5º constitucional e as escolhas pelos Governadores de Estado e Presidente da República.

Enquanto isso não acontecer, podemos ter surpresas desagradáveis no julgamento de alguns casos concretos e edição de alguma súmula vinculante altamente prejudicial.

Não estou afirmando aqui que tenhamos no presente alguém do Judiciário brasileiro vinculado a uma dessas associações, mas pode ser que venhamos a tê-lo.

Revista Jus Vigilantibus, Sexta-feira, 19 de junho de 2009

O Ecumenismo da Igreja Mundial através do seu símbolo

Quando Baha’u’llah estende sua mão para uma igreja, o seu líder contempla os raios solares da unidade religiosa. Essa definição encontra-se no vale da unidade (Apocalipse 10:3) como ele mesmo assevera abaixo :

“…A mão da verdade ele estende de dentro da manga do Absoluto (..)Ele contempla todas as coisas com a vista da unicidade, e vê os brilhantes raios do sol divino, que emanam do ponto do alvorecer da Essência, atingirem igualmente todas as coisas criadas, e as luzes da singularidade refletirem-se sobre toda a criação…”(Os Sete Vales – Baha’u’llah).

Antes de inalar as fragrâncias de Baha’u’llah foi necessário colocar uma mordaça no apóstolo para que não fale mal de qualquer religião ocultista. Isso encontra-se em um documento chamado Fórum Inter-Religioso, onde todos esses grandes líderes o assinaram para ter os seus programas de diversidade religiosa na TV. O documento encontra-se no Diário Oficial do Estado de São Paulo – Executivo – seção I – 8/12/2006.

K9. “Pêlos de animais não vos invalidam a oração, nem nada que já não tenha espírito, como ossos e coisas semelhantes..Podeis vestir pele de zibelina, assim como usais a de castor, de esquilo e de outros animais.

Em um outro programa, apareceram ciganos sendo abençoados. Valdemiro não se importa com a conversão, mas apenas com o suposto milagre, pois isso atrai cada vez mais pessoas para o seu estacionamento precário que ele chama de templo.

Tanto índios como ciganos aguardam a chegada da nova ordem mundial. Por exemplo, os índios esperam o retorno de Tupã Tenondé (nome indígena para Baha’u’llah). Segundo a profecia abaixo, após os ossos do cristo cósmico receberem a porção Alquímica, sua alma se levantará e ele nascerá em cada pessoa que não conhece o verdadeiro Deus (Apocalipse 17:8):

“ …Depois de fundir-se o espaço e amanhecer um novo tempo, eu hei de fazer que circule a palavra-alma novamente pelos osso de quem se põe de pé (…) Quando isso acontecer Tupã renascerá no coração do estrangeiro; e os primeiros adornados novamente se erguerão na morada terrena por toda a sua extensão…”– Tradição Sagrada Guarani – clã guarani Jequakava.

Os ciganos aguardam a manifestação da SANTA SARA KALI. Ela é uma das madonas negras, ou seja, uma das personificações da Rainha dos céus. No catolicismo ela é conhecida como Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Os Efésios a adoravam sobre o nome de Diana. Ela representa a mãe terra e o princípio feminino do cristo cósmico (sua auxiliadora). A história da Madona Negra possui uma qualidade de mistérios profundos e um segredo herético que não pode ser revelado, a saber o nome do prometido de todas as eras: Baha’u’llah.

O cristo cósmico é representado no símbolo da roda cigana, usada para atrair a grande consciência cósmica.


Diversos fatos históricos estiveram ligados a acontecimentos cósmicos. Uma "estrela" anunciou o nascimento de Cristo, certamente um cometa. Trinta e três anos depois, Cristo foi crucificado às 09h, tendo expirado às 15h, ou seja, ficou pregado por seis horas, sendo que das 12h às 15h a terra ficou em trevas, devido a um eclipse total.

Cristo profetizou que " como foi nos dias de Noé", assim será também nos dias da sua vinda. Profetizou ainda que "como foi nos dias de Sodoma", assim será também nos dias da sua vinda. Ora, o que aconteceu de extraordinário nos dias de Noé? Um dilúvio, e o que ocorreu de extraordinário nos dias de sodoma? Uma "chuva de fogo e enxofre" que destruiu Sodoma e Gomorra, portanto está subtendido que acontecimentos cósmicos provocaram essas catástrofes.Lembrem-se que Deus tem o poder de usar o vento para trazer uma praga de gafonhos, como fez no Egito.

Deus poderia usar acontecimentos cósmicos para trazer juízo à terra? Decerto que sim, pois usou um cometa para anunciar o nascimento de Cristo. Há alguma profecia bíblica de que acontecimentos cósmicos estariam ligados à vinda de Cristo, sim, conforme lemos em:

MATEUS 24: 29 - "E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas."

LUCAS 21:25,26 - "E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas."

Analisando os textos acima,vemos que "as estrelas cairão dos céus".Trata-se de cometas e asteróides, pois uma estrela é centenas de vezes maior do que a terra. Ademais,lemos que haverá "perplexidade pelo bramido do mar e das ondas", o que siginifica maremotos, com suas arrasadoras tsunamis, além disso "as virtudes dos céus serão abaladas", provocando até desmaios em homens. Atentem que o texto não fala de mulher, ou seja, será tão assustador que até os homens desmaiarão de terror.

As pragas do Egito ocorreram há cerca de 3600 anos e o dilívio há cerca de 7200 anos, logo fica patente que há uma cronologia, uma espécie de "programação", pois algum acontecimento cósmico provocou esses fenômenos na terra. Diz o livro de Êxodo na Bíblia que " O Senhor deu trovões e saraiva, e fogo corria pela terra; e o Senhor fez chover saraiva sobre a terra do Egito. Havia saraiva e fogo misturado a saraiva."

A presente era, os nossos dias, estão dentro desse espaço de 3600 anos e o que torna tudo isso mais assustador é que o Planeta X, chamado pelos antigos sumérios e babilônios de Nibiru teria uma órbita em torno do Sol que duraria 3660 anos, espantosamente semelhante aos períodos em que aconteceram o Dilúvio e as pragas no Egito.

Teria sido a passagem de Nibiru por dentro de nosso sistema solar o acontecimento cósmico que gerou as alusivas catástrofes bíblicas?

Segundo muitos estudiosos, o Planeta X (Nibiru) estaria se aproximando do nosso sistema solar. As autoridades estão escondento as fotos desse planeta X nos sites de mapeamento do espaço, por que?

A passagem de Nibiru por dentro de nosso sistema solar causaria tanta catástrofe que poria os homens em perplexidade, fazendo-os "desmaiar de terror". Terremotos, tsunamis, aflições causadas por convulsões sociais seriam a tônica. Obviamente que sempre houve terremotos, mais daqui em diante serão em maior quantidade e intensidade e em todos os lugares da terra,portanto os Filhos da Luz devem se preparar para os iminentes acontecimentos, pois "verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória."

A sacanagem limpa:

Fabricante de sabão em pó persegue clientes através de GPS

No Brasil não é fácil encontrar um produto de limpeza que não tenha sido fabricado pelo conglomerado Unilever. 80% de todos os brasileiros lavam com um produto da empresa. A agência de propaganda desta multinacional deve ter gasto boas horas de brainstorming para colocá-la ainda mais em evidência junto aos consumidores. E por isso mesmo a empresa esconde desde 1º de agosto um rastreador de GPS nas embalagens do sabão em pó, para poder rastrear seus desinformados clientes até suas casas. Os surpreendidos clientes brasileiros da marca Omo devem então ser filmados junto à porta de entrada de seus lares. E como presente eles receberão uma embalagem de sabão em pó e um dia grátis para toda a família num desses parques de diversão. Unilever quer aproveitar todas as gravações para uma campanha de marketing na televisão brasileira e na internet.

A grande piada é que a maioria dos brasileiros ainda não sabe que existe no país essa ação de propaganda de um fabricante de sabão em pó. Em um país onde muitos têm medo de abrir a porta a estranhos devido aos muitos ataques de criminosos, a Unilever deverá ter dificuldades em colocar os clientes de Omo junto à porta da casa e diante das câmeras. Por isso a idéia de colocar um dispositivo eletrônico nas embalagens do produto e, por controle remoto, ativar um sinal sonoro. O cliente deve ser levado a abrir a embalagem e encontrar um número de telefone, sob o qual receberá a confirmação de ser o ganhador de um prêmio. A partir de agosto de 2010, o filme sobre os surpreendidos clientes deverá alegadamente aparecer na página brasileira do Omo.

A Unilever parece desconhecer não só a esfera privada assim como os direitos dos clientes de ser protegidos diante de Stalking.

De acordo com a legislação brasileira, decreto-lei n°. 3.688/41. Lei das Contravenções Penais, o stalking configura contravenção penal (perturbação da tranqüilidade) com a seguinte descrição:

Art. 65. Molestar alguém ou perturbar-lhe a tranqüilidade, por acinte ou por motivo reprovável:

Pena – prisão simples, de quinze dias a dois meses, ou multa [...]

Muitos reclamam que o Brasil não almeja estar na vanguarda mundial. Mas isso não é verdade, pois já temos a urna eletrônica... e agora o GPS nos produtos que compramos – NR.

E quem sabe, o Brasil seja talvez apenas balão de ensaio para um desenvolvimento que logo chegará na Alemanha. Imagine você comprou um pacote de camisinhas e quando soa a campainha de casa, você se depara com a filmadora de um modesto representante do fabricante. Tecnicamente tudo é possível. Da próxima vez que tocar a campainha de sua casa, pense em Omo...

Alerta para nova Bactéria imune a todos Antibióticos


Um novo gene bacteriano que permitiria a qualquer bactéria transformar-se em um superorganismo extremamente resistente a antibióticos chegou ao Reino Unido, aparentemente levado por pessoas submetidas a cirurgias plásticas na Índia, e poderia em breve espalhar-se pelo mundo, advertem cientistas britânicos em estudo publicado na revista médica The Lancet. Depois de ter-se espalhado pela Índia, o gene bacteriano capaz de desenvolver superbactérias é cada vez mais encontrado no Reino Unido e em outro países desenvolvidos, constataram os autores da pesquisa.

Os especialistas britânicos acreditam que a explosão da indústria do turismo médico na Índia e no Paquistão pode estimular um surto de resistência aos antibióticos, à medida que os pacientes passam a carregar consigo perigosas bactérias para seus países de origem. O gene da superbactéria, que pode ser compartilhado por diferentes bactérias e as tornar extremamente resistentes à maioria dos antibióticos, foi até agora identificado em 37 pessoas que retornaram ao Reino Unido depois de serem submetidas a cirurgias na Índia e no Paquistão.

O gene resistente também foi detectado na Austrália, no Canadá, nos Estados Unidos, na Holanda e na Suíça. Os pesquisadores acreditam na probabilidade de a superbactéria espalhar-se por todo o mundo, uma vez que muitos norte-americanos e europeus viajam para a Índia e o Paquistão para procedimentos como cirurgia plástica cosmética.

Em artigo publicado na edição online da revista média The Lancet, médicos relataram ter encontrado um novo gene, identificado como NDM-1, que altera a bactéria, tornando-a resistente a quase todos os antibióticos conhecidos. O gene foi detectado primeiro na bactéria E.coli, a causadora mais comum das infecções do trato urinário e cujas estruturas de DNA podem ser facilmente copiadas e passadas para outros tipos de bactéria.

Os pesquisadores disseram que o gene da superbactéria aparentemente tem ampla circulação na Índia, onde o sistema de saúde tem menos possibilidade de identificar sua presença ou de ter antibióticos adequados para tratar os pacientes. "O potencial do NDM-1 se tornar um problema de saúde mundial é grande e é necessária uma vigilância internacional", escreveram os autores do artigo. Ainda assim, o número de pessoas nas quais o gene da superbactéria foi identificado é pequeno.

"Provavelmente estamos no início de outra onda da resistência a antibióticos, embora ainda tenhamos poder para impedi-la", disse Christopher Thomas, professor de genética molecular da Universidade de Birmingham, que não tem ligação com o estudo. Thomas disse que uma vigilância mais estrita e procedimentos de controle de infecções podem barrar a disseminação do gene bacteriano. Ele afirmou que, embora as pessoas que vão a hospitais britânicos tenham pouca possibilidade de entrar em contato com uma bactéria com o gene, elas devem permanecer vigilantes sobre as medidas de higiene, como lavar as mãos adequadamente.

"A disseminação destas bactérias multirresistentes exige monitoração muito apurada", escreveu Johann Pitout, da divisão de microbiologia da Universidade de Calgary, no Canadá, em comentário na Lancet. Pitout pediu a realização de uma vigilância internacional sobre a bactéria, particularmente em países que promovem o turismo médico. "As consequências serão sérias se médicos de família tiverem de tratar infecções causadas por bactérias multirresistentes diariamente", escreveu ele.

Rastreamento

Operadora Oi adotou um programa que rastreia tudo o que seus clientes de banda larga fazem na internet


A operadora Oi adotou um programa que rastreia tudo o que seus clientes de banda larga fazem na internet>. Por que isso é uma ameaça para nós. Existe um programa de computador que registra tudo o que você faz na internet. Acionado, ele sabe que você entrou no Orkut, digitou o nome de uma ex-namorada no campo de busca, depois visitou o perfil dos amigos dela. Também viu que entrou num site de vendas e procurou uma nova torradeira. Anotou as opções que você comparou. Acompanhou sua visita ao site do banco para consultar o saldo. Seguiu seus passos no site de e-mail enquanto você abria cada mensagem. Viu que você entrou no Facebook. E quando você clicou num vídeo divertido que alguém recomendou. Esse programa anota quanto tempo você gastou em cada uma dessas atividades. E transmite toda essa informação a uma empresa que analisa seu comportamento e o classifica de acordo com algum rótulo. Soa amedrontador? Pois é real. Esse tipo de invasão de privacidade ameaça os internautas brasileiros.

A sequência acima, de rastreamento da navegação na internet, descreve o serviço oferecido pela empresa inglesa Phorm. Ela está chegando ao Brasil. Seu principal cliente aqui é o provedor de internet Velox, serviço oferecido no Rio de Janeiro pela operadora de telecomunicações Oi. A Oi está testando aqui uma versão do programa da Phorm chamada Navegador. É uma tecnologia que está longe de ser aceita no mundo. Desde 2002, quando foi criada pela Phorm, ela tem gerado controvérsia internacional e levantado preocupações em grupos ligados à defesa dos direitos civis na internet. Essas resistências dificultaram sua adoção nos Estados Unidos e na Europa. Há o temor de que as informações pessoais sejam usadas de forma indevida. É evidente que uma empresa telefônica não pode grampear suas linhas. Por que, afinal, seu provedor de internet teria direito de saber o que você faz na rede? Um programa espião ameaça nossa liberdade?

Sua chegada foi discreta no Brasil. A primeira rodada de testes com o Navegador foi anunciada em março pela Oi, dona do provedor de banda larga Velox e do portal iG. De acordo com a Oi, ele começou a ser oferecido a internautas do Rio de Janeiro. A intenção da Oi é expandir aos usuários de todo o Estado até o final de 2010. O Navegador é um rastreador remoto (não fica instalado na máquina do usuário) dos passos que um internauta dá na rede. No início dos testes, Oi e Phorm anunciaram uma parceria com os portais Terra, UOL e Estadão. Procurada por ÉPOCA, a assessoria do Grupo Estado afirmou que “a parceria nunca existiu e o nome da empresa foi usado à revelia”. A Oi confirmou a parceria com UOL e Terra.

O objetivo do Navegador é detectar as preferências de quem navega na rede. A promessa da Oi é oferecer ao usuário uma navegação personalizada. Quem é torcedor do Flamengo passaria a ter automaticamente na tela do computador mais informações sobre o time. “Uma página será apresentada aos clientes para que decidam se desejam ativar a ferramenta”, diz a Oi. “A escolha e decisão é do cliente.” Oi e Phorm também afirmam que a tecnologia do rastreador traça o perfil dos usuários sem identificá-los. Isso seria possível graças a um recurso técnico. Assim que um internauta se conecta à web, imediatamente o Navegador associa a ele um número aleatório. É esse número interno – e não um nome público ou um endereço fixo na internet (conhecido tecnicamente como IP) – que a Phorm usa no rastreamento. “Nenhum dado pessoal, histórico de navegação ou endereço IP é armazenado pela ferramenta”, informou a Oi. “O sistema não rastreia e-mails, salas de bate-papo e páginas seguras, como sites de banco.”

O programa da Phorm também permite que o provedor de acesso mostre, a cada usuário, anúncios específicos, de acordo com seus interesses pessoais. Sites que tenham acordo com o provedor poderiam vender anúncios prometendo veiculá-los a internautas cujo perfil fosse mais interessante ao anunciante. Tal sistema é apresentado como um modo de aumentar a receita de provedores e sites de conteúdo. Só que, além de invasivo, ele pode representar uma concentração de poder nas mãos de uma empresa cuja missão deveria ser prover acesso de forma indistinta – sem discriminar o conteúdo ou publicidade que trafega em sua rede. Numa comparação com outro setor, a situação seria equivalente a uma empresa de eletricidade receber dinheiro cada vez que você ligasse uma determinada marca de eletrodoméstico na tomada.

fonte: http://www.pliniotorres.com/a-oi-velox-esta-de-olho-em-voce/


A Verdade sobre as Doutrinas Católicas

INTRODUÇÃO

“Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada, proibindo o casamento, e ordenando a abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos com ações de graças pelos que são fiéis e que conhecem bem a verdade.” (1 Tm 4.1-3 )

A palavra católico vem do grego katholikos, que quer dizer “universal”. No nome catolicismo romano já observamos uma contradição. Lorraine Boetner, em seu livro “Catolicismo Romano”, cita o Dr. John Gerstner que escreveu: “...rigorosamente falando, católica romana é uma contradição de termos. Católico significa universal; romano significa particular”.
Quero, neste estudo, analisar as principais doutrinas católicas com as Escrituras e mostrar a total incompatibilidade que existe entre a fé dos evangélicos e a fé dos católicos. O profeta Amós perguntou: “Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Am 3.3) Não estou pregando a intolerância religiosa, o respeito pelo próximo é uma marca cristã, o direito a escolha religiosa é um direito inegociável. Refiro-me a tentativa ecumênica de unir evangélicos e católicos numa só igreja. Um artigo na Internet divulgou que “João Paulo II vem manifestando interesse em aproximar-se de judeus e evangélicos”. A proposta ecumênica dos católicos é de mão única. Estes estão interessados que os evangélicos, por exemplo, aceitem o Papa como cabeça da igreja e muito mais. A meta do ecumenismo é a união de todas as igrejas em uma só Igreja Mundial. É impossível aceitar essa proposta sem abrir mão daquilo que é básico em nossa fé. Sabemos, pelas Escrituras, que o Anticristo virá sobre as asas do ecumenismo se colocando como líder religioso mundial dizendo ser o Cristo.

PEQUENO HISTÓRICO
A igreja católica, que conhecemos hoje, é o resultado de alterações feitas à partir da igreja primitiva. Segundo Aurélio, “...o catolicismo romano é a religião que reconhece o Papa como autoridade máxima, que se expande por meio de sacramentos, que venera a virgem Maria e os santos, que aceita os dogmas como verdades incontestáveis e fundamentais e que tem como ato litúrgico mais importante a missa”. O que essa igreja tem em comum com a igreja primitiva? Nada!
Durante os primeiros séculos cristãos ocorreram muitas perseguições, isto cooperou para que a igreja se mantivesse fiel as Escrituras. Este período é chamado de era patrística, ou era dos pais da igreja. Halley fala de Policarpo (69-156 d.C.), discípulo de apóstolo João que foi queimado vivo por se recusar a amaldiçoar a Cristo. Policarpo falou: “oitenta e seis anos faz que sirvo a Cristo e Ele só me tem feito bem, como podia eu, agora, amaldiçoá-lo, sendo Ele meu Senhor e Salvador?”
A corrupção no cristianismo começou já em meados do século III, onde houve o primeiro rompimento sério dos cristãos, por causa da introdução dos batismos de crianças. O rompimento foi chamado de “desfraternização”. No século IV, Constantino ascendeu ao posto de Imperador. Este apoiou o cristianismo e fez o mesmo religião oficial do Império Romano. Assim sendo, muitos ímpios se tornaram cristãos por motivos políticos e escusos. Constantino convocou em 325 d.C. o Concílio de Nicéia onde surgiu o catolicismo romano influenciado por doutrinas pagãs. Como pôde haver essa junção entre o cristianismo e Roma? Roma que sempre foi centro de idolatria em que seus imperadores eram considerados deuses. Alcides Peres conta que em 326 d.C., um ano depois do Concílio, Constantino vai a Roma para celebrar o vigésimo ano de seu reinado. Por intriga palaciana, manda prender seu filho Crispo, que é logo julgado, condenado e morto pelo próprio pai... Foi esse homem que deu origem a esta junção do catolicismo com o romanismo.
Muitas doutrinas estranhas continuaram a penetrar no catolicismo romano. Fazendo que cada vez mais a igreja católica se distanciasse de sua origem. Citarei alguns exemplos dando datas aproximadas.
A oração pelos mortos começou a ser aceita por volta de 300 d.C. O começo da exaltação a Maria onde o termo “mãe de Deus” surgiu pela primeira vez em 431 d.C. A doutrina do purgatório em 593 d.C. A adoração da cruz, imagens e relíquias em 786 d.C. A canonização dos santos mortos em 995 d.C. O celibato do sacerdócio em 1079 d.C. E assim em diante...
No século XVI ocorreu a tão conhecida reforma protestante que é sempre lembrada no dia 31 de outubro por ser a data que Lutero em 1517 d.C. colocou suas 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg. Essas teses combatiam principalmente a compra de indulgências. Segundo Earle E. Cairns: “A indulgência era um documento que se adquiria por uma importância em dinheiro e que livrava aquele que a comprasse da pena do pecado.” O pecador deveria arrependendo-se, confessar o seu pecado ao sacerdote, e ainda pagar uma certa quantia para assim obter o perdão, tratando desta forma o sacrifício na cruz como nada. Lutero combateu isto com veemência baseando-se em Romanos 1:17, ensinando que só a fé em Cristo justifica. Com a reforma a Bíblia foi traduzida para a língua do povo. Antes a Bíblia era negada ao povo sob a desculpa que só o sacerdote podia interpretá-la corretamente. A supremacia da Bíblia em todas as questões de fé e prática foi enfatizada (sola scriptura) assim combatendo a idéia que a tradição e as interpretações dos clérigos teriam o mesmo valor que as Escrituras.
Lorraine Boettiner escreveu: “O protestantismo como surgiu no século dezesseis não foi o começo de alguma coisa nova, mas o retorno ao cristianismo bíblico e à simplicidade da igreja apostólica da qual a igreja católica se afastou há muito tempo.”

A autoridade das Escrituras
Para começo de conversa é bom falarmos sobre a autoridade da Bíblia segundo o catolicismo. Segundo o catolicismo existem três grandes autoridades para o ensino: a tradição da igreja, o magistério e as Escrituras Sagradas. Para eles a Bíblia sozinha não é suficiente. Raimundo F. de Oliveira cita o Padre Benhard que em 1929 escreveu: “A Bíblia não é a única fonte de fé, como Lutero ensinou no séc. XVI, porque sem a interpretação de um apostolado divino e infalível, separado da Bíblia, jamais poderemos saber, com certeza, quais são os livros que constituem as Escrituras inspiradas, ou se as cópias que hoje possuímos concordam com os originais. A Bíblia em si mesma, não é mais do que letra morta, esperando por um intérprete divino... Certo número de verdades reveladas têm chegado a nós, somente por meio da tradição divina.”
“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão escritas neste livro.” (Ap. 22.18 e 19)
Conforme temos visto, para o catolicismo romano, a Bíblia não é a única regra de fé. A revelação, segundo eles, está apoiada no seguinte tripé: as escrituras, a tradição da Igreja e o magistério. Ainda tiram da Bíblia o valor de ser a autoridade final. Observe a declaração do catecismo de 1994: “O ofício de interpretar autenticamente a Palavra de Deus escrita ou transmitida (tradição) foi confiado unicamente ao magistério vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo, isto é, aos bispos em comunhão com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma.” Ou seja, para os católicos, a interpretação dos magistrados é superior as Escrituras Sagradas. Paulo nos advertiu: “Mas ainda a que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já tenho anunciado, seja anátema.” (Gl 1.8). E em Rm 3.4 está escrito “...sempre seja Deus verdadeiro e todo o homem mentiroso.”
Além desse tripé errôneo, existe o fato da Igreja Católica possuir livros apócrifos em sua Bíblia. A palavra “apócrifo” vem do grego apokrupha que significa “coisas ocultas”. Porém com o decorrer do tempo foi adquirindo o significado de “espúrio” e “não-puro”. Os livros apócrifos estão inseridos no Velho Testamento fazendo que o Velho Testamento deles tenham 46 livros enquanto o nosso têm 39 livros. Os apócrifos são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1º e 2º de Macabeus, seis capítulos e dez versículos acrescentados no livro de Ester e dois capítulos de Daniel. Foi no Concílio de Trento em 15 de abril de 1546, em sua quarta sessão que a Igreja Católica declarou estes livros sagrados.
Quero dar quatro razões para não aceitarmos esses livros como inspirados por Deus.
1ª) Esses livros não estão no cânon hebraico. A palavra “cânon” significa literalmente “cana” ou “vara de medir”. Esta palavra, com o tempo, passou a classificar os livros que são considerados genuínos e inspirados por Deus. Sendo assim os hebreus consideram os livros apócrifos como não inspirados por Deus.
2ª) Não há no Novo Testamento nenhuma citação desses livros. Jesus e os apóstolos não citaram uma vez sequer um trecho incluído nesses livros. Assim mostrando que não eram considerados genuínos por Cristo ou pelos apóstolos.
3ª) Doutrinas contrárias as escrituras são baseadas nesses livros, tais como: a intercessão pelos mortos, a intercessão dos santos, a salvação pelas obras, etc.
4ª) Os católicos não foram unânimes quanto a inspiração divina nesses livros. No Concílio de Trento houve luta corporal quando este assunto foi tratado. Lorraine Boetner (in Catolicismo Romano) cita o seguinte: “O papa Gregório, o grande, declarou que primeiro Macabeus, um livro apócrifo, não é canônico. O cardeal Ximenes, em sua Bíblia poliglota, exatamente antes do Concílio de Trento, exclui os apócrifos e sua obra foi aprovada pelo papa Leão X. Será que estes papas se enganaram? Se eles estavam certos, a decisão do Concílio de Trento estava errada. Se eles estavam errados, onde fica a infalibilidade do papa como mestre da doutrina?”
Salvação
Como o Catolicismo Romano vê a salvação? Adolfo Robleto (in: O Catolicismo Romano) destaca: “Na Igreja Católica, no entanto, o tema da salvação não ocupa um lugar proeminente. Os esforços se encaminham para o sentido de que o povo católico, não falte à igreja e faça obras de caridade.” Segundo o catolicismo a salvação é adquirida de três formas básicas: 1ª) graça de Deus, 2ª) fé e obras e 3ª) a igreja e seus sacramentos.
1ª) Graça de Deus – A palavra graça significa favor imerecido e gratuito. É algo concedido por Deus de forma gratuita sem qualquer mérito humano. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie.” (Ef 2.8 e 9). Por sua vez, a Igreja Católica não vê a graça como um favor gratuito e imerecido. O fiel para receber a graça de Deus precisa ser ligado a Igreja Católica e participar dos sacramentos, sendo só desta forma que Ele pode receber a graça de Deus. Caso não receba a graça, o fiel não poderá ser salvo. Mas as Escrituras deixam bem claro que sendo a salvação pela graça, não pode ser ao mesmo tempo pelas obras. “E se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça.” (Rm 11.6).
2ª) Fé e obras – Segundo o catolicismo a fé em Cristo não é suficiente para se adquirir a salvação. É necessário também realizar caridades, esmolas e participar dos sacramentos. No Concílio de Trento (1546-1563) saiu o seguinte decreto: “Se alguém disser que a fé é justificadora não é nada mais que confiança na misericórdia divina que cancela o pecado em nome de Cristo somente; ou que esta confiança sozinha basta para sermos justificados, que seja anátema.” O catolicismo chama de maldito aquele que crê que a fé em Cristo sozinha é suficiente para justificá-lo diante de Deus. Mas nas Escrituras está escrito: “Sendo pois justificados pela fé, tenhamos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo.” Cristo pouco antes de morrer na cruz disse: “...está tudo consumado”. Mostrando assim que o homem não precisaria fazer mais nada para adquirir a salvação. Pois Ele “veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.10).
A salvação não pode ser comprada pelas obras humanas. “Ou quem lhe deu primeiro a Ele, para que seja recompensado?” (Rm 11.35). Quem crê na salvação pela fé em obras está dizendo que Cristo morreu em vão (Gl 2.21).
Adolfo Robleto escreveu: Qual é então a relação entre a fé e as obras? É a seguinte: a fé é a raiz; as obras são o fruto. A fé nos justifica para com Deus; as obras evidenciam essa fé diante dos homens. Deus vê o coração; os homens vêem as obras da fé no viver. Fazemos boas obras depois que cremos que somos salvos, e não antes da fé para sermos salvos. Em conclusão: as obras não produzem a salvação, mas, sim, são um resultado um resultado dela.” Veja Ef 2.10.
3ª) A igreja e seus sacramentos – No catecismo de 1994 está escrito: “Toda salvação vem de Cristo–cabeça, através da igreja, a qual é o seu corpo; apoiado na Sagrada Escritura e na tradição (o Concílio) ensina que esta igreja, agora peregrina na terra, é necessária a salvação... por isso não podem salvar-se, aqueles que, sabendo que a igreja católica foi fundada por Deus através de Jesus Cristo, como instituição necessária, apesar disso não quiserem entrar nela ou perseverar.”
Nas Escrituras não há nenhuma indicação que alguém deve entrar numa igreja para obter salvação. A salvação só é por meio de Cristo (At 4.12; Jo 3.36; Jo 5.24; Jo 20.31; At 10.43; I Ts 5.9 etc.). Depois de salvo o cristão deve se ligar a uma igreja realmente cristã para ter comunhão com seus irmãos em Cristo (Hb 10.25, I Jo 1.5-7 e I Jo 4.20 e 21).
A palavra sacramento vem do latim sacramentum que antigamente tinha dois significados básicos:
1.º) Algo que era separado para um propósito sagrado
2.º) Era um juramento que o soldado fazia ao Imperador de Roma ao ingressar no exército. No século V, Agostinho começou a elaborar as doutrinas dos sacramentos, que ele definiu como “a forma visível de um graça invisível” (signum visible de gratia invisible). Só no ano de 1439, no Concílio de Florença, foi que os sete sacramentos foram oficializados pelo catolicismo. Sendo os sete sacramentos: batismo, crisma ou confirmação, penitência, eucaristia ou missa, matrimônio, unção de enfermos ou extrema-unção e santas ordens. Segundo o catecismo de 1994, “a Igreja afirma que para os crentes os sacramentos da nova aliança são necessários à salvação.” Os sete sacramentos são nada menos que uma séria de boas obras que os católicos crêem que precisam fazer para alcançar a salvação. Mas em Rm 3.20 está escrito: “Por isso nenhuma carne será justificada diante Dele pelas obras...”
Ao criar esta doutrina o catolicismo forma uma espécie de salvação sacerdotal, pois os sacramentos só podem ser ministrados pelos “sacerdotes” católicos. Transformando os sacerdotes católicos em mediadores entre Deus e os homens. O que é uma tremenda heresia: “Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” Analisaremos brevemente cada sacramento.

Batismo
Os católicos crêem que o batismo é necessário a salvação, que sem o batismo a pessoa está condenada ao inferno. No concílio de Trento foi decretado: “As crianças se não forem regeneradas para Deus através da graça do batismo, quer seus pais sejam cristãos ou infiéis, nascem para miséria e perdição eternas.” Quão terrível é esta doutrina! Já nós, evangélicos, cremos que estando a criança na fase da inocência vindo falecer esta irá para o céu. “Por que dos tais é o reino dos céus.” (Mt 19.14). O batismo é para quem crê. Enquanto a criança não tiver como decidir sobre a sua fé em Cristo, esta não pode ser batizada. A afirmação que o batismo salva é totalmente equivocada. O batismo é para os salvos e só a ausência de fé em Cristo é que condena. “Quem crer e for batizado será salvo, quem não crê será condenado.” (Mc 16.16)

Crisma ou Confirmação
Segundo eles, é um ato de aprofundamento em Cristo para todos aqueles que já foram batizados. No catecismo de 1994 está escrito: “a confirmação aperfeiçoa a graça batismal; é o sacramento que dá o Espírito Santo para enraizar-nos mais profundamente na filiação divina; incorporar-nos mais firmemente a Cristo, tornar mais sólida a nossa vinculação com a Igreja...” Preste atenção! Segundo eles, este sacramento concede o Espírito Santo. Por isto no crisma o bispo impõe suas mãos sobre a cabeça da pessoa com o propósito de transmitir o Espírito Santo. Não existem nenhum ritual, nas Escrituras, que aprofunde alguém espiritualmente. A filiação divina não é aprofundada por um ritual mas é conseguida plenamente no momento em que se crê em Cristo. É o que está escrito em João 1.12: “Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no Seu nome.” E é neste momento que recebemos o Espírito Santo. “Pois todos nós fomos batizados em um Espírito formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres e todos temos bebidos de um Espírito.”

Penitência
Segundo o catolicismo é a maneira de remover a penalidade dos pecados cometidos depois do batismo e crisma. O padre depois de ouvir a confissão dos pecados recomenda aos fiéis penitências como: orações, ofertas, ajuda ao próximo ou algum tipo de privação. No catecismo de 1994 está escrito: “A absolvição tira o pecado, mas não remedia todas as desordens que ele causou. Liberto do pecado, o pecador deve ainda recobrar a plena saúde espiritual. Deve, portanto, fazer alguma coisa mais para reparar seus pecados; deve satisfazer de modo apropriado ou expiar seus pecados. Esta satisfação chama-se também penitência.” Esta doutrina é uma verdadeira aberração. O sacrifício de cristo é único e suficiente (Hb 10.12).

Eucaristia ou missa
Lorraine Boetner cita o catecismo de Nova York que diz o seguinte:
“Jesus Cristo nos deu o sacrifício na cruz da missa para que a sua Igreja tenha um sacrifício visível que prolongue o Seu sacrifício na cruz até o fim dos tempos. A missa é o mesmo sacrifício que o sacrifício da cruz. A santa comunhão é participar do corpo e do sangue de Jesus Cristo sob a aparência de pão e vinho”.
Vemos que para os católicos a eucaristia ou missa é onde Cristo volta a ser crucificado para que os benefícios da cruz se apliquem continuamente aos seus participantes. Na epístola aos Hebreus capítulo 9 vemos Jesus sendo comparado aos sacerdotes no templo. Porém o autor mostra que Cristo é superior aos sacerdotes, sendo Ele o Sumo Sacerdote perfeito que ofereceu-se uma vez.
Observe:
“Nem também para si mesmo oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio. Doutra maneira, necessário lhe fora padecer desde a fundação do mundo; mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos...” (Hb 9.25-28).
No versículo 12 afirma que entrou “uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.” A redenção é eterna então não há necessidade de rituais para que a redenção continue.
Ensina a teologia católica a transubstanciação (alteração de substância) durante a eucaristia. Após a consagração dos elementos, pão e vinho, e a recita feita pelo padre das palavras de Cristo, “isto é o meu corpo” e “isto é o meu sangue”, o pão se transforma na carne de Cristo e o vinho no sangue de Cristo. Esquecem os católicos que Jesus Cristo, em pessoa, institui a ceia do Senhor e pronunciou as palavras: “isto é o meu corpo e o meu sangue.” Se a transubstanciação fosse verdadeira, Cristo teria comido a sua própria carne e bebido do seu próprio sangue. Isso seria impossível, pois Cristo estava em pessoa celebrando a ceia e seria um absurdo comer o próprio corpo e beber do próprio sangue. Cristo foi bem claro “fazei isto em memória de mim”. Se é “em memória” é forçoso admitir que Cristo não estava presente nos elementos: pão e vinho. (Lc 22.19 e 20).
Paulo ao instruir sobre a ceia do Senhor chamou o pão de pão e vinho de vinho. Note bem: “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha” (I Co 11.26). E ainda, em algumas passagens da Bíblia vemos a ceia do Senhor sendo chamada de “o partir do pão” e não o partir do corpo (At 2. 46). Os católicos costumam usar como base bíblica para a eucaristia, as seguintes palavras de Cristo: “Porque a minha carne verdadeiramente é comida e o meu sangue verdadeiramente é bebida” (Jo 6.55). É claro que Cristo falou estas palavras no sentido figurado, ou será, que Cristo pregou o canibalismo. Mas os católicos, ainda insistem, pois Cristo falou “verdadeiramente”. Como Cristo também falou: “Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o lavrador.” (Jo 15.1) Cristo é uma planta? Não. Fica evidente que Ele usou o sentido figurado como usou em Jo 6.55. O capítulo 6 de João é o registro da multiplicação de pães. A multidão começou a seguir a Jesus por causa do pão terreno. Mas Cristo queria lhes oferecer o pão espiritual: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede” (Jo 6.35). É claro que Jesus falou no sentido espiritual como também falou em Jo 6.55.
Os católicos ainda crêem que ao participar da eucaristia os fiéis têm a purificação dos pecados presentes, preservação dos pecados futuros e ainda ajudam os mortos. No catecismo de 1994 está escrito: “O sacrifício eucarístico é também oferecido pelos fiéis defuntos que morreram em Cristo e não estão ainda plenamente purificados, para que possam entrar na luz e na paz de Cristo.” As Escrituras são claras ao dizer que todos os pecados são removidos através do sangue de Cristo (veja I Jo 1.7 e Ap 1.5.)

Matrimônio
Sem dúvida alguma, Deus institui o casamento, sendo este a primeira instituição divina, quando uniu Adão e Eva (Gn 2.23 e 24). Uma coisa é considerar o casamento uma instituição divina. Outra coisa, totalmente diferente, é considerar o casamento como sacramento (meio de graça). Os católicos crêem que quando seus “sacerdotes” realizam seus casamentos, a graça de Deus vem através dos mesmos.
Com este tipo de pensamento, os católicos só consideram os casamentos realizados pelos seus sacerdotes. O erro de considerar o casamento como um sacramento se deu por um erro de tradução da Vulgata (versão latina das Escrituras, traduzida por Jerônimo) que traduziu Efésios 5.32 como “Este é um grande sacramento” enquanto a tradução correta é “Este é um grande mistério”. Sabemos que a Igreja Católica costuma cobrar uma taxa para realizar casamentos.

Unção dos enfermos ou extrema unção
Segundo o catolicismo, é um meio de conferir graças aos enfermos, anciãos e moribundos, ajudando assim no perdão dos pecados. Normalmente é ministrado pelo “sacerdote” a pessoa que está à beira da morte. O “sacerdote” unge os olhos, nariz, mãos e pés enquanto recita uma “oração especial” em latim. Este ritual visa diminuir a quantidade de pecados da pessoa devendo o restante ser “pago” pelos parentes através das missas.
Em nenhum lugar das Escrituras vemos a recomendação para a realização desse ritual. O sangue de Cristo é suficiente para perdoar os pecados e não precisa de “óleo sagrado” para aperfeiçoar este. Na Bíblia, existe a recomendação de orar pelo enfermo com o uso do óleo (sendo o óleo apenas um símbolo do Espírito Santo) mas não para o perdão dos pecados, e sim, para cura do corpo. (Tg 5.14-16)

Santas ordens
Segundo o catolicismo é ato de conferir graça especial e poder espiritual aos padres, bispos, arcebispos, cardeais e papas. Fazendo destes sacerdotes, portanto, representantes de Cristo na terra. A idéia do sacerdócio é do Antigo testamento, onde os sacerdotes basicamente exerciam três funções:
1.ª) Ofereciam sacrifícios no santuário diante de Deus em benefício do povo.
2.ª) Ensinavam a lei de Deus.
3.ª) Buscavam a vontade de Deus.
O sacerdócio era uma sombra ou tipo daquele que haveria de vir – Cristo. Com a vinda de Cristo não há necessidade nenhuma de sacerdotes. Em Hb 9.11 e 12 está escrito: “Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito de mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue dos bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção”. E em Hb 9.24 está escrito: “Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos de homens, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer por nós perante a face de Deus.”
O sacerdote era uma espécie de mediador dos homens diante de Deus. Hoje temos um único mediador: “Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (I Tm 2.5). Hoje cada crente pode ir a Deus através de Cristo. “Pedi e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e o que busca, encontra; e o que bate, se abre.” (Mt 7. 7 e 8). Diante dessas irrevogáveis verdades bíblicas, pasmem com que está escrito no Concílio de Trento:
“O sacerdote é o homem de Deus, o ministro de Deus... Aquele que despreza o sacerdote despreza Deus; aquele que o ouve, ouve a Deus. O sacerdote perdoa pecados como Deus, e aquilo que ele chama de seu corpo no altar é adorado como Deus por ele mesmo e pela congregação... Está claro que a sua função é tal que não se pode conceber nenhuma maior. Portanto, eles não são simplesmente chamados de anjos, mas também de Deus, mantendo como fazer o poder e autoridade do Deus imortal em nós.”
Pura blasfêmia! Ainda leia o que está escrito num livro romano citado por Lorraine Boettner:
“Sem o sacerdote, a morte e a paixão de nosso Senhor não teria nenhum valor para nós. Veja o poder do sacerdote! Através de uma palavra dos seus lábios ele transforma um pedaço de pão em Deus! Um fato maior que a criação do mundo. Se eu me encontrasse com um sacerdote e um anjo, eu saudaria o sacerdote antes de saudar o anjo. O sacerdote ocupa o lugar de Deus.” Pura blasfêmia!

Purgatório
A doutrina do purgatório teve o seu início no Concílio de Florença (1439). Lá foi estabelecido a diferença entre o pecado cometido e a tendência inata para o pecado. Chegando-se a conclusão que o perdão (conseguido através da confissão ao sacerdote e a participação dos sacramentos) acaba com o pecado, mas não acaba com a má tendência. Há portanto, a necessidade do purgatório, um lugar intermediário entre o céu e a terra, onde os fiéis que ainda tenham alguma dívida e a má tendência para o pecado, irão sofrer no fogo do purgatório, até a purificação completa.
O autor John M. Haffert (livro: Saturday in Purgatory) escreveu: “Não há menor dúvida que os sofrimentos do purgatório em alguns casos duram através de séculos inteiros.” Sobre o sofrimento do purgatório, o manual da sociedade do purgatório registra: “Segundo os santos padres da igreja, o fogo do purgatório não difere do fogo do inferno, exceto quanto à sua duração. É o mesmo fogo, diz S. Tomás de Aquino, que atormenta os réprobos no inferno e o justo no purgatório. A dor mais amena no purgatório, ele diz, ultrapassa os maiores sofrimentos desta vida. Nada além da duração eterna torna o fogo do inferno mais terrível do que o purgatório.” Segundo os católicos as orações e esmolas dos vivos e o “sacrifício da missa” ajudam a diminuir o tormento do purgatório. Como será que os católicos encaram a morte? Se eles pensam que depois da morte vão encarar o purgatório.
Os teólogos tentam basear a doutrina do purgatório nos livros de Macabeus e em algumas passagens das Escrituras. Sabemos que Macabeus é um livro apócrifo e espúrio. Quanto às passagens das Escrituras, os católicos usam o fato de existir um pecado imperdoável (blasfêmia contra o Espírito Santo) e a passagem de I Co 3.15. Quando Cristo chama a blasfêmia contra o Espírito Santo de pecado imperdoável, não faz referência nenhuma ao purgatório, que segundo os católicos seria, o lugar onde este pecado seria perdoado. Pelo contrário, Jesus disse: “Não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro” (Mt 12.32) e “nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo.” (Mc 3.29). Quanto a passagem de Coríntios, Paulo trata da questão dos galardões e não da salvação. Tanto que mesmo que as obras se queimem “o tal será salvo, todavia como pelo fogo.”
Quero destacar três argumentos bíblicos que liquidam a doutrina do purgatório:
1.º) A suficiência do sacrifício de Cristo
Não há como crer na suficiência do sacrifício de Cristo e na doutrina do purgatório ao mesmo tempo. Só pode se crer em um e descartar o outro. Cristo falou: “Porque o filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.10). Ele veio salvar, não se tem nenhuma necessidade do purgatório para aperfeiçoar a salvação que Cristo trouxe. Paulo escreveu: “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” (I Tm 1.15). Cristo na cruz disse: “Está tudo consumado”, mostrando assim que cumpriu a sua missão.
2.º) Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo (Rm 8.1 e Jo 3.18).
3.º) É na presente vida que a salvação ou a condenação é definida (Hb 9.27).
Observamos que o catolicismo não fica satisfeito com nada. Não crê que o sacrifício de Cristo foi o suficiente para a nossa salvação, nem fica satisfeito com a sua própria mirabolante doutrina dos sacramentos. Para eles há necessidade do purgatório, enquanto a Bíblia é bem mais simples afirmando que Cristo satisfez a justiça divina (Rm 3.21-26), não havendo necessidade de mais nada.

O Papado
Os primeiros aspectos que quero analisar sobre o papado são os títulos que estes carregam e as reivindicações que fazem para si. A palavra “papa” vem do latim papa que significa “pai”. Cristo foi bem claro que ninguém poderia ser chamado de pai espiritual a não ser Deus: “E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso mestre, que é o Cristo.” (Mt 23.9 e 10).
O papa também é chamado de “doutor supremo de todos os fiéis”, o que vai contra o que Cristo ordenou, citado logo acima. São muitos títulos equivocados e arrogantes que o papa carrega em seus ombros. Estarei comentando mais alguns, tais como: “vigário de Cristo”, “sumo-pontífice” e “santo padre”.
A palavra “vigário” quer dizer “substituto”. O papa é chamado de “vigário de Cristo”, ou seja, “substituto de Cristo”. Cristo afirmou claramente que o seu substituto na terra seria a pessoa do Espírito Santo (Jo 14.16-18, Jo 15.26 e Jo 16.7 e 13). O título “pontífice”, que quer dizer literalmente “construtor de pontes”, não veio da Bíblia mas do romanismo, onde o imperador declarava-se o elo de ligação a Deus. O papa é chamado de sumo-pontífice, ou seja, o máximo elo de ligação a Deus. É uma blasfêmia e arrogância um homem se colocar nesta posição. Só Cristo é a ponte para Deus (Jo 14.6 e I Tm 2.5) e o cabeça da Igreja (Ef 1.22 e 23 e Cl 1.18). O título “santo padre” quer dizer “santo pai”, ou obviamente “pai santo”. Sem dúvida alguma este título só deve ser dado a Deus (Ap 15.4). Pois Deus não divide a Sua glória com ninguém (Is 42.8). Para resumir as pretensões papais, quero citar o catecismo de New York citado por Lorraine Boettner:
“O papa assume o lugar de Jesus Cristo sobre a terra... Por direito divino o papa tem poder supremo e total na fé e na moral sobre cada e todo pastor e seu rebanho. Ele é o verdadeiro vigário de Cristo, o cabeça de toda a igreja, o pai e o mestre de todos os cristãos. Ele é o governador infalível, o instituidor dos dogmas, o autor e o juiz dos concílios; o soberano universal da verdade, o árbitro do mundo, o supremo juiz do céu e da terra, o juiz de todos, sendo julgado apenas por um, o próprio Deus na terra.”
No apogeu do papado, foi “consagrado” ao papado o monge Hildebrando que exerceu o papado no período de 1073 a 1075 como título de Gregório VII. Assim que assumiu, Gregório VII publicou as suas máximas que ficaram sendo conhecidas como “máximas de Hildebrando”. Segundo o autor Abraão de Almeida (in: Lições da História) essas máximas são consideradas a essência do papado. Este mesmo autor citas as máximas das quais transcrevi algumas:
Nenhuma pessoa pode viver debaixo do mesmo teto com outra excomungada pelo papa. É o papa a única pessoa cujo os pés devem ser beijados por príncipes e soberanos. A sua decisão não pode ser contestada por ninguém e que somente ele pode revisar. A Igreja Romana nunca errou nem jamais errará, como as Escrituras testifica (Leia Obadias nos versículos 3 e 4).

Pedro como o primeiro papa
Vimos os títulos equivocados e arrogantes que o papa carrega sobre si. Agora veremos que a própria existência do papado é uma deturpação das Escrituras. É impossível abordar este assunto sem falar a respeito do trecho bíblico em que os católicos se baseiam para firmar a doutrina do papado: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja” (Mt. 16.13-20). Os católicos pegam esta afirmação de Cristo para afirmar que Pedro é a pedra ou rocha em que Cristo fundamentou a sua igreja, sendo assim o primeiro papa da igreja. Quando Cristo falou “...esta pedra...” não estava se referindo a Pedro, mas sim à anterior declaração de Pedro a respeito de Jesus – “Tu és o Cristo, O Filho do Deus vivo”. Cristo é a pedra fundamental da igreja. Paulo afirmou: “Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já esta posto, o qual é Jesus Cristo.” (I Co 3.11). No grego, a palavra Pedro é petros, do gênero masculino, enquanto pedra ou rocha é petra, do gênero feminino. O que Cristo disse: “Tu és Petros (masculino), e sobre esta petra (feminino) eu edificarei a minha igreja.”
Mostra-se assim que Cristo não estava falando de Pedro como a pedra ou rocha, mas sim a respeito da declaração de Pedro – “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” Se Pedro fosse a rocha, Cristo teria dito: “sobre ti edificarei a minha igreja”, mas não disse. É interessante observar que na narrativa de Marcos a frase de Cristo: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja”, é omitida (Mc 8.27-30). Marcos por muito tempo foi companheiro de Pedro e no seu evangelho há uma profunda influência do mesmo. Pedro chamava Marcos de filho (I Pe 5.13). Pedro em nenhum momento disse de si mesmo como a rocha ou pedra da igreja. Pelo contrário, sempre mostrou a Cristo como a pedra: “Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posto como cabeça de esquina” (At 4.11). Veja também I Pe 2.4-8.
Há também a afirmação católica que Pedro teria recebido as chaves do céu. É outra deturpação das Escrituras, baseada em Mateus 16.19: “Eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” Não podemos entender a declaração de Cristo como se esta fosse somente dirigida a Pedro, mas esta é dirigida a toda igreja. Veja Mateus 18.15 a 18. Fica então patente aos nossos olhos que o ligar e desligar não refere-se apenas a um homem, mas à toda igreja, que têm a Cristo como cabeça , “...o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre” (Ap 3.7). O que seria abrir e fechar ou ligar e desligar que Cristo fala que a igreja realizaria com respeito as pessoas? O que se segue: quando a igreja prega o evangelho, abre o reino; quando deixa de pregar, o fecha. Isto fica bem claro quando observamos o “ai” de Cristo a respeito dos fariseus. “Mais ai de vós escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando.” (Mt 23.13). Porque os fariseus fechavam o reino? Por não divulgarem corretamente as Escrituras, o Antigo Testamento, naquela época. Veja: “ai de vós, doutores da lei, que tiraste a chave da ciência; vós mesmos não entrastes, e impedistes os que entravam.” (Lc 11.52). Assim observamos que quando a igreja prega o evangelho genuíno esta abre o reino dos céus, quando não, fecha o reino.
Ao analisarmos o trecho bíblico de Mt 16.13-20, devemos partir para a análise da afirmação católica que Pedro foi o primeiro papa. Se ele realmente foi o primeiro papa, o foi de maneira totalmente diferente dos padrões papais. Há um abismo enorme entre Pedro e os seus pretensos sucessores. A verdade é que Pedro não foi o primeiro papa e a ordenação de um dirigente humano universal para a igreja está totalmente contrária às Escrituras.
Jorge Buarque Lyra (in: Catolicismo Romano) argumentou muito bem: “Poderia, acaso, de alguma forma, um homem ser fundamento de uma obra divina? Se pudesse (admitindo-se o absurdo), tal obra deixaria de ser divina.”
Vejamos as seguintes características de Pedro:
1.ª) Pedro não era celibatário. Tanto que teve sogra curada por Cristo (Mc 1.29-31). O papa é celibatário, sendo o celibato uma imposição a todo o clero. Em I Timóteo está escrito: “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e doutrinas de demônios; ...proibindo o casamento.”
2.ª) Pedro era pobre. “E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro...” (At 3.6). O papa está cercado de riquezas.
3.ª) Pedro nunca esteve em Roma. Não é interessante observar que o chefe da igreja de Roma nunca esteve em Roma? Os católicos lançam mão de fontes extra-bíblicas para afirmar que Pedro esteve em Roma.
4.ª) Pedro nunca consentiu que ninguém se ajoelhasse a seus pés. “E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo, e, prostrando-se a seus pés, o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem.” (At 10.25 e 26). O papa constantemente recebe este tipo de reverência e adoração.
5.ª) Pedro não era infalível. “E, chegando Pedro a Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível. Porque antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartando deles, temendo os que eram da circuncisão.” (Gl 2.11 e 12). O papa é considerado infalível. A infalibilidade papal foi definida e aceita oficialmente em 1870 no Concílio do Vaticano I. A Igreja Católica demorou 1870 anos para considerar o papa infalível. É importante observar que não foi Deus que decidiu mas foram homens pecadores reunidos que chegaram a conclusão que o papa era infalível. Na Bíblia está escrito: “porque todos pecaram e destituídos da glória de Deus” (Rm 3.23) e ainda está escrito que quando dizemos que não temos pecado fazemos a Deus mentiroso. Veja: “Se dissermos que não pecamos fazemo-lo mentiroso, e a Sua palavra não está em nós.” (I Jo 1.10).
6.ª) Pedro não tinha a primazia na igreja. Observe o que Pedro escreveu: “Aos presbíteros, que estão entre vós, que sou também presbítero como eles e testemunha das aflições de Cristo...” (I Pe 5.1). Em At 8.14 está escrito: “Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João.” Note bem: não foi Pedro que enviou alguns dos apóstolos, mas foram os apóstolos que lhe enviaram. Onde está a primazia de Pedro? Em At 11.1-18 vemos Pedro justificando-se perante a igreja. Quero destacar principalmente o versículo 2: “E subindo Pedro a Jerusalém, disputavam com ele os que eram da circuncisão.” Enquanto que a igreja Católica afirma que as decisões do papa não podem ser questionadas.

Mariolatria
Entre os inúmeros pontos de divergências que existem entre Católicos Romanos e Evangélicos, um se destaca: Maria. Os católicos praticam a adoração à Maria, dando um maior destaque à mesma do que a Cristo. Já os evangélicos a consideram como um exemplo de vida cristã e humildade. Paulo deixou a advertência: “Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.” (Rm 1.25) Maria é criatura. Cristo é Criador. “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam povos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado para Ele e por Ele.” (Cl 1.16)
Veremos, neste estudo que as doutrinas católicas em relação à Maria carecem totalmente de base nas Escrituras. São doutrinas criadas por homens influenciados pelo paganismo. Adolfo Robleto escreveu bem: “Os egípcios tinham sua deusa Ísis; os fenícios, sua Astarte; os caldeus, sua Semíramis; os gregos, sua Ártemis; de maneira que o romanismo escolheu sua deusa feminina, e Maria foi a mais adequada para o caso.”
A Mariolatria católica está sustentada no seguinte tripé:
1.ª) Imaculada Conceição de Maria, 2.ª) Perpétua virgindade de Maria e 3.ª) Assunção de Maria.
Imaculada Conceição de Maria
Este dogma afirma que Maria nasceu sem pecado, ou seja, ela não herdou a mancha do pecado original, e ainda se manteve sem pecado por toda a sua vida. Atribuem assim à Maria um atributo divino – a impecabilidade. Maria não poderia pecar e nunca pecou, segundo o catolicismo.
Este dogma só foi aceito oficialmente em 8 de dezembro de 1854, quando o papa Pio IX proferiu o seguinte:
“Declaramos e definimos que a bem-aventurada virgem Maria desde o primeiro momento de sua concepção, foi reservada imaculada de toda mancha do pecado original, por graça singular e privilégio do Deus Onipotente, em virtude dos méritos de Jesus Cristo, o Salvador da humanidade, e que esta doutrina foi revelada por Deus e, portanto, deve ser firmemente e constantemente crida por todos os fiéis.” Com base neste dogma, a Igreja Católica celebra a festa da Imaculada Conceição.
É interessante observar que nem Maria sabia dessa sua suposta imaculada conceição. No seu cântico diz: “e o meu Espírito se alegra em Deus, meu Salvador.” (Lc 1.47). Só um pecador é que necessita de um Salvador. Ela falou “...Deus meu Salvador”. Quando depois do nascimento de Cristo, Maria levou as duas ofertas que a lei mandava, a oferta queimada e a oferta pelo pecado. (Lc 2.22-24 e Lv 12.6-8). Mas se não tinha pecado, para que levar as ofertas? Nas Escrituras, em nenhum momento, se afirma que Maria não cometeu pecado. Pelo contrário: “Pois todos pecaram e destituídos da glória de Deus.” (Rm 3.23); “Não há um justo, nem sequer um.” (Rm 3.10). Só Cristo é identificado como o único sem pecado. “Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós: para que nele fossemos feitos justiça de Deus.” (II Co 5.21).
Os católicos gostam de usar o texto de Gn 3.15: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”, para afirmar que Maria pisou a cabeça da serpente, ou seja, a cabeça do Diabo. Quando a promessa fala que é a semente da mulher (Jesus Cristo) que pisaria a cabeça da serpente. Veja Hb 2.14: “...para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o Diabo.” E I Jo 3.8: “...para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.” Fica claro que a promessa de Gn 3.15 refere-se a Cristo, e não à Maria. Cristo é o que pisaria a cabeça da serpente.
A perpétua virgindade de Maria
O segundo pé de apoio à doutrina católica sobre Maria é a sua perpétua virgindade. Os católicos afirmam que Maria, em toda sua vida, nunca conheceu sexualmente o seu esposo José. Fica evidenciado, nas Escrituras, que até o nascimento de Jesus, Maria foi virgem. Mas afirmar que ficou sempre assim é afirmar o que a Bíblia não afirma.
Em Mt 1.24 e 25 está escrito: “E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher: e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.” Há dois aspectos interessantes nestes versículos: 1º) O “...até...”; mostra que José conheceu sexualmente Maria depois do nascimento de Cristo; e 2º) Jesus é chamado de primogênito, ou seja, Jesus é chamado de o primeiro filho gerado por Maria, mostrando que Maria gerou outros filhos. Deus chama Jesus de unigênito (Jo 3:16), ou seja, o único filho gerado. Fica claro que Jesus é o único filho gerado por Deus e o primeiro filho entre os filhos de Maria.
Em diversas passagens vemos que Jesus teve irmãos e irmãs. “Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.” (Mc 6.3). Veja também Mt 13.54-56. Paulo chegou a afirmar que os irmãos do Senhor eram casados (I Co 9.5). Por sua vez, os católicos crêem que quando se fala em irmãos, na verdade, está se referindo aos primos de Cristo, e que estes são filhos de uma irmã de Maria. Os católicos identificam três dos irmãos de Jesus com três dos discípulos que tinham os mesmos nomes: Tiago, filho de Alfeu; Simão, o Zelote; e Judas, filho de Tiago (Lc 6.15 e 16). O que é um tremendo equívoco, porque as Escrituras sempre mostram diferenças entre os discípulos e os irmãos do Senhor (Jo 2.12, Mt 12.46 e 47 e At 1.14) e a mais clara diferença está em Jo 7.5: “Porque nem mesmo seus irmãos criam nele.” Isto é um cumprimento da profecia messiânica em Sl 69.8: “Tenho-me tornado como um estranho para com meus irmãos, e um desconhecido para com os filhos de minha mãe.” Como pessoas que eram os discípulos do Senhor não iriam crer no Senhor? Mostra-se assim que estes discípulos não eram irmãos do Senhor.
Nas referências do N. T. sobre os irmãos de Cristo, a palavra grega que sempre é usada é adelphos (irmão), nunca se usou sungenes (parente) ou anepsiós (primos), palavra esta que Paulo usou em Cl 4.10 e que foi traduzida corretamente como primo.
Os católicos estão indo contra a essência do casamento quando afirmam que Maria e José nunca se conheceram sexualmente. A relação sexual no casamento é algo lícito e aprovado por Deus. Além do mais os católicos consideram o casamento como um dos sacramentos, caindo assim em contradição. Veja Gn 2.24: “Portanto deixará o varão o seu pai e sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Paulo recomendou que a abstinência sexual entre o casal durasse pouco tempo, em I Co 7.5: “Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás vos não tente pela vossa incontinência.”
A assunção de Maria
A teologia católica é uma verdadeira colcha de retalhos, um remendo leva a outro. Como consideram que Maria foi concebida sem pecado, e ainda que viveu sem pecar, chegaram a mirabolante conclusão que seu corpo na morte não experimentou a decomposição e nem permaneceu na sepultura. “Um abismo chama outro abismo.” Enquanto a profecia a respeito de Cristo diz: “Nem permitiras que o teu santo veja corrupção” (Sl 16.11) com referências em At 2.27-32 e At 13.33-37, fala a respeito do santo não ver a corrupção e nunca a uma santa não ver a corrupção.
Os católicos crêem que:
“No terceiro dia depois da morte de Maria, quando os apóstolos se reuniram ao redor de sua sepultura, eles a encontraram vazia. O sagrado corpo fora levado para o paraíso celestial. O próprio Jesus veio para levá-la até lá, toda a corte dos céus veio para receber com hinos de triunfo a mãe do divino Senhor. Que coro de exultação! Ouçam como eles cantam: Levantai-vos as vossas portas, ó príncipes, ó portas eternas para que a Rainha da Glória possa entrar.” (descrição da tradição católica citada por Lorraine Boettner).
É de deixar pasmo o fato da Igreja Católica criar um dogma sem nenhuma base nas Escrituras. Nenhum dos apóstolos citam essa criação fraudulenta. Depois de At 1.14 há um profundo silêncio nas Escrituras a respeito de Maria, não se fala na morte e muito menos na assunção de Maria. Como pode criar-se um dogma sem base nas Escrituras? Um dogma que só foi elaborado em 1º de novembro de 1950 pelo mariólatra Papa Pio XII. As Escrituras deixam claro que a glorificação dos santos só acontecerá depois da volta de Cristo e não fala que Maria seria uma exceção. Veja I Co 15.20-23:
“Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo na sua vinda.”
Os católicos ainda crêem que ao chegar aos céus Maria foi coroada “Rainha dos céus”. Este título nunca foi dado à Maria nas Escrituras. Pelo contrário, a Bíblia condena este título, que tinha sido dado a uma falsa deusa. “Os filhos apanham a lenha, e os pais ascendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha, para fazerem bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira.” (Jr 7.18) Veja também Jr 44.17-23. Observamos que esse título mariano foi tirado de uma prática pagã totalmente condenada pela Bíblia.