
Jahbulon                            Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
                                                                     Jahbulon ou Jabulon é uma   palavra que foi utilizado  para representar o nome inefável de Deus, em   algumas sociedades como a Maçonaria    e a Ordo Templi Orientis.
    
A palavra Jahbulon também é representada em   outras formações como  Yahbulon ou Jao-Bul-On ou Jah-Buh-Lun ou   Jah-Bul-Lun ou Jah-Bel-On.
    
Foi utilizado historicamente, em alguns   rituais do grau de Arco  Real,  no Rito   de York, segundo Duncan; e de acordo com Francis X. King,  também é   utilizada nos rituais do Ordo Templi Orientis, visto que Aleister Crowley teria contato com vários grupos    clandestinos maçônico.
    
Tem havido muita discussão sobre a origem e o   significado desta  palavra. Não há consenso mesmo entre os  pesquisadores  maçônico quanto ao  referido nome. Há estudiosos  maçônicos que  apresentam palavra pela  primeira vez no século XVIII no ritual do  Arco Real, do Rito de York, como o nome   de um explorador alegórico  pesquisando as ruínas do Templo do Rei Salomão; há enciclopedista maçônico que    afirma que a formação trissílaba é apenas para expor e esclarecer    sobre o tetragrama, e defende que Bel seria um    nome descritivo para Deus em hebraico; já autores ex-maçons têm alegado que    seria um maçônico nome de Deus, outros autores não maçons    defendem que seria o secreto e não revelado nome de quem seria um único    "Deus maçônico".
     
   Origem do nome
    
Segundo   o historiador maçom Arturo Hoyos, a palavra Jahbulon foi   primeiramente  usada em 1700, na França   antiga, no grau do Arco Real. Conforme Paul  Naudon, seria a relação a   uma alegoria    maçônico na qual Jabulon era o nome de um explorador vivendo durante o    tempo de Salomão que descobriu as ruínas de um templo antigo.    Segundo as explicações de Hoyos e de Morris, dentro das ruínas o    explorador encontrou uma placa de ouro sobre a    qual o nome de Deus (Jeová) foi gravado, contudo    salientam, os autores, que em momento algum, da simbólica representação,    é feita ligação entre o nome do explorador e o nome de Deus.  Afirmam   que, como existem variantes deste ritual, diferentes formas do  nome  do  explorador também são encontradas além de Jabulom, como Guibulom.
    
O Masonic   Information Center, publica o pensamento que a  palavra é   provavelmente derivado de Giblim,  de 1 Reis 5:18 referente a palavra   gebalitas ou giblitas  ou "homens da cidade de Biblos";  e, segundo   Hoyos, devido a "uma má interpretação das letras em  hebraico", teria   havia a concepção "trinitária" para o nome. 
    
Na nota de rodapé da   página 250, o Duncan Monitor cita o The   Insignia e   apresenta a PALAVRA (assim escrita na forma versalete),  trabalhadas   antes, na Inglaterra.
       250:1 A PALAVRA do Grau de Arco Real, como trabalhada em  Inglaterra,  é  Jao-Bul-On.
   
     Macrobius,   em sua Saturnália (lib. i. 18), diz que ele  foi um axioma   admitido entre os pagãos, que o triliteral JAH, ou  melhor ΙΑΩ,   era o sagrado nome do Supremo Deus. E o oráculo Clarian,  o qual   foi de primórdios desconhecido, sendo perguntado qual dos orixás  foi   batizado ΙΑΩ, respondeu nestas memoráveis palavras:
   
       " 'Os iniciados estão obrigados a ocultar os   misteriosos segredos.  Saiba tu, que ΙΑΩ, será o Grande Deus Supremo,   que regerá sobre todos'.
   
     "Agora   parece por acaso, que no gema dos primeiros cristãos,  encontramos estas   mesmas letras, ΙΑΩ, que são uma abreviatura do nome de  JEOVÁ, usado   como um monograma de expressar o nome do Salvador da  humanidade, que   foi assim representado - como era existente antes do  tempo, e como deve   existir quando o tempo não mais [existir]. Em  primeiro lugar, foi   aprovada pela Igreja oriental, e significou Ιησους,  Αλφα Ομεγα, Jesus,   Alfa Omega, ou em outras palavras: Jesus, o Primeiro e  o Último. " -   (The Insignia of the Royal Arch , p. 32.)
   
       A Arco Real Palavra estaria perfeitamente em consonância com o  Grau,  e  com as características gerais de construção da maçonaria,  deveria  ser  uma tríade, não só de sílabas, mas também das letras.  Nossos irmãos   transatlântico teriam visto em sua verdadeira luz; mas  eles têm   corrigido o erro ignorantemente. Ela deveria ter sido, se o  princípio de   sua construção tivesse sido autorizada, a ortodoxa:
    
      The Insignia of the Royal Arch , p.  34. Isso quer  dizer, em vez de  JAO-BUL-ON, or JAH-BUH-LUN, o Dr.  Oliver sugere:
   | Siríaco | Caldeu | Hindu | 
  | JAO, | BEL, | AUN | 
  | JAH. | BUL. | AUM. | 
  
   
      Para a página 15  do The Insignia, ele escreve assim:
   
       "Mas o Grau Arco Real é fundada sobre o número três,  e, portanto,   cada membro da palavra deveria ter sido triliteral. Entre  os sírios, os   caldeus, os fenícios e outros, o inefável nome da  Deidade foi Bel,  Bal,  Bul, Baal, ou Belin.... Mais uma vez, os egípcios  e hindus  reverenciavam  On ou Om, isto é, Aun, ou Aum, como o nome da  sua  governadora Deidade" .
   
     E veja  o Historical  Landmarks , vol. ii. p. 549:
   
      "Um  diz que foi Jau, um outro acha que foi Jaoth,  um  terço,  Java; outros, Juba, Jao, Jah, Jehovah, e Jove.    Numa palavra, as letras do nome são perecíveis, bem como a  pronunciação   breve, mas o Ser existente por si só é inefável,  incompreensível, e   merecedor da nossa maior veneração. Ele foi chamado  pelos romanos Jove,   ou Jah; pelo caldeus, os fenícios, e os  celtas, Bel ou Bul; e pelos   índios, egípcios, e gregos, Om ou On ".
    
     O    nome Jahbulon gerou controvérsias periféricas sobre religião e    maçonaria
    
A revelação desse nome fez surgir muita   oposição para o que seria  ou  não o caráter religioso da maçonaria.    Os críticos afirmam que isso seria a indicação de um Deus maçônico    e que ainda que negassem os maçons haveria uma inclinação religiosa  da   Sociedade. Por sua vez, os defensores do caráter não religioso da    maçonaria apresentavam quase sempre a afirmação de que "Não existe um    Deus maçônico separado (exclusivo)".  Essa frase, muito repetida por   diversos sites maçons, deve seu crédito a  Giuliano di Bernardo, autor   que melhor defendeu esse pensamento em  Filosofia da Maçonaria, e    copiada pelos demais autores, muitas vezes, referindo-se ao caráter não    religioso da maçonaria.
    
Di Bernardo fez uma notável defesa de tese   para demonstrar que a  maçonaria especulativa, "estado atual da   maçonaria", não é uma religião.  Di Benardo, Grão-Mestre do Grande Loja   Regular da Itália, explica que a  maçonaria operativa é uma religião,   visto que "o Deus da maçonaria  operativa é o Deus cristão   ontologicamente interpretado. Maçonaria tem,  portanto, uma religião que   é apenas a religião cristã. Desde que ela se  identifica com a  religião  cristã, por causa da definição dada, não é uma  religião.  Maçonaria tem  uma religião, mas não é uma religião".
    
O seu  pronunciamento é  mais profundo e bem elaborado, e segue:
     "A situação muda  radicalmente quando entram  na fase da maçonaria  especulativa, o que  coincidiu com a sua moderna  origens. A admissão à  Loja de aceitação,  que é de homens que não foram  dedicados à construção  das catedrais  material, expressa a necessidade  de universalização  maçônica. Essa é  uma necessidade reconhecida pelas Constituições de Anderson, que    inicia um processo de descristianização da maçonaria.    No entanto, este processo não tem de ser interpretada como a renúncia    da religião,  mas sim como a abertura a todas as   religiões".
   
     "Anderson, por   conseguinte, substitui a religião    cristã, expressão de uma fé    particular, com a religião universal de deísmo.    Ele não faz nada, mas substitui uma religião com outra religião,  sendo   que ambos têm de ser interpretadas no seu sentido ontológico. Desde o Deus do deísmo não    identificar-se com uma religião, segundo a definição acima, ele é o Deus    maçônico. Assim maçonaria não tem apenas uma religião, mas é uma    religião em si".
   
     Apesar negar uma formação teológica para a maçonaria, apresenta    contudo um conceito teológico que melhor explica a ambigüidade do tema,    para demonstrar que apesar que mesmo apresentando um "maçônico Deus",    esse Deus maçônico refletirá alguma forma deísta, portanto, a maçonaria    pertencerá ao deísmo e aos seus conceitos, não tendo um Deus    próprio fora do deísmo, logo não tendo um "deus maçônico" exclusivo.
    
Apesar   de muito copiado e repetido o ensinamento de Giuliano, sua  exposição   não nega a existência de um "macônico Deus". Sua exposição  aponta para  a  não existência de um "maçônico Deus exclusivo", pois  sempre haverá   credos que o contenham, e nas suas próprias palavras a  "maçonaria não   tem apenas uma religião, mas é uma religião em si".
    
Todo   esse assunto em torna da existência do que seria um possível  deus   exclusivo, secreto e desconhecido, não revelado a profanos, segundo  a   opinião de críticos, levou à condenação e debates acerca da maçonaria    por vários grupos religiosos.
    
Natanael Rinaldi, pastor e pesquisador do   ICP, em "A maçonaria é  uma  religião?",  afirma:
     O primeiro e principal   dever de cada loja maçônica, de acordo com a  determinação do art.17,   letra a, da Constituição do Grande Oriente do Brasil, é este:    "observar cuidadosamente tudo quanto diz respeito ao espírito e à forma    da instituição, cumprindo e fazendo cumprir a Constituição, as leis e   as  decisões dos Altos Corpos da Ordem".
   
       Antes de qualquer coisa, vamos analisar o que é religião. No    Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, temos a seguinte definição:    "culto prestado a uma divindade…". Essa definição encaixa-se    perfeitamente bem com as palavras de Rizzardo da Camino, 33º grau    maçônico, autor de mais de quarenta livros: "O maçom, dentro do templo    maçônico, através da liturgia, cultua o grande arquiteto do universo".    Com isso fica provado que o que acontece dentro da loja maçônica nada    mais é do que um culto de adoração a uma divindade, ao Grande  Arquiteto   do Universo (G.A.D.U.).
   
       Existe um sistema de adoração dentro das lojas,   conforme as palavras  do maçom Carl H. Claudy: "As lojas da maçonaria   são construídas para  Deus. Simbolicamente, ‘construir para Deus’   significa edificar algo em  honra, adoração e reverência a Ele. Mal o   neófito entra no Portão  Ocidental recebe a impressão de que a maçonaria   adora a Deus"    Vejamos ainda o que diz o importante autor maçônico Henry Wilson Coil,    em sua Enciclopédia Maçônica: "A maçonaria certamente exige a crença   na  existência de um Ser Supremo, a quem o homem tem de prestar contas e   de  quem depende. O que a igreja pode acrescentar a isso, exceto levar  o   indivíduo à comunhão com aqueles que tenham os mesmos sentimentos?…  É   exatamente isso que a Loja faz".
    
      Como a maçonaria exige a crença no Grande Arquiteto do Universo e    na imortalidade da alma para que o candidato se torne maçom, isto se    torna uma grande evidência de que essa entidade é religiosa e possui um    credo ou uma doutrina. Na cerimônia de admissão e a cada passagem de    grau são feitos juramentos que nada mais são do que promessas ou    profissões de fé no Grande Arquiteto do Universo e na fraternidade    maçônica. 
   
      Controvérsias    em torno do  nome
     
Há autores que discorrem sobre a  existência  desse nome atribuído a  Deus, afirmando que seriam  divindades secretas,  reveladas por ex-maçons  que trouxeram ao  conhecimento da sociedade  somente depois da sua  retirada da maçonaria,  visto que seus livros não  eram vendidos para não  maçons em tempos  antigos. A morte de seus  autores e o fato de seus  escritos terem  entrado em domínio público foi gradualmente abrindo as    portas de um conhecimento outrora reservado a sociedade maçônica, o  que   causou muitos desgastes e discussões entre maçons e ex-maçons.  Sobre o   nome Jahbulon, nem mesmo entre maçons, não há unanimidade,  visto que   enquanto alguns refutam, mesmo autores maçons referem-se ao  nome Jabulon   como uma revelação do nome de Deus, sem reservas.
    
Outro autor  que   promove a visão de que a maçonaria tem o nome Jahbulon como o Deus    maçônico, ou sua denominação peculiar é o Rev. Ankerberg
    
Hoyos   critica e afirma que as alegações de Ankerberg não são  originais e que   Stephen Knight, autor de A Irmandade, já apontava  para a   existência desse nome para representar a Deus na maçonaria  A afirmação   seria de que um "deus" adorado na maçonaria seria a  combinação de   "Jeová-Baal-Osiris.".
    
Hoyos afirma que tal alegativa "soa" por   demais "sensacional".  Apesar  do conhecimento sobre esse nome para o leitor    leigo ser desconhecida, Walton Hannah já havia publicado sobre esse    assunto em 1952,    bem como Hubert S. Box, no mesmo período. 
    
Stephen Knight, discorre   da seguinte forma ao falar do nome  Jahbulon:
     "No ritual de exaltação, o  nome do Grande Arquiteto do Universo é    revelado como JAH-BUL-ON - não um termo geral aberto a qualquer    interpretação de que um maçom poderá escolher, mas uma precisa    designação que descreve um ser sobrenatural específico – uma composição    da composta divindade, composta das três distintas personalidades    fundidas em uma".
   
     Ankeberg afirma se tratar de um "nome secreto de Deus"    revelados no Rito de York, Grau do Real Arco (o Sétimo Grau); ou no    Rito Escocês, Real Arco de Salomão, o Décima Terceiro Grau, às vezes    chamado Cavaleiro do Real Arco (de Enoch).
    
No Supremo Grande Capítulo   de Maçons do Real Arco, pode-se ler  sobre a  importância da inefável   palavra que somente pode ser recebida no Real  Arco.
     O Grau do Real Arco era   tão importante para a Maçonaria que no Act of  Union [Ato de União]   firmado entre as duas Grandes Lojas rivais – que  deram origem a Grande   Loja Unida da Inglaterra, em 1813 – ficou  estabelecido um solene   landmark:
   
     "A Maçonaria Antiga e   Pura consiste apenas de três graus, a saber: o  Aprendiz, Companheiro e   Mestre, incluindo a Suprema Ordem do Sagrado  Real Arco."
   
       Este Landmark jamais foi alterado e até hoje,  nenhum  outro grau foi  reconhecido oficialmente pela Grande Loja Mãe e  todo  rito, sistema ou  grau adicional da Maçonaria não pode conferir  seus  graus a um Mestre  Maçom até que ele tenha recebido o Grau do Real  Arco.  Naturalmente, é  como deveria ser, porque nenhum homem se torna  Mestre  Maçom completo até  que ele tenha encontrado a Palavra e ela  somente  pode recebida no Real  Arco!
   
     Hoyos rebatendo a afirmação de Ankeberg diz:
     "É verdade que uma   palavra semelhante é encontrada em algumas versões  destes graus   (lembrando que rituais maçônicos variam em todo o mundo),  mas não é um   Deus secreto, ou um nome secreto de Deus. Pode ser  considerada uma má   lingüística tentativa de apresentar o nome de Deus em  três idiomas, tais como "Dios-Dieu-Gott." 
   
       O autor Arturo de Hoyos critica   Ankerberg de não conhecer o  contexto  destes rituais, e afirma que "os   dois nomes nunca são equiparados", já  Ankeberg, em contrapartida,   apresenta o ritual contido no Duncan Monitor  como uma equiparação ao   nome de Deus.
    
     Abaixo segue o contido no Duncan Monitor:
      
"Eles  então equilibrar três vezes três,  elevando a mão direita com  alguma  violência enquando da esquerda para  baixo. As mãos direitas são   levantadas acima das suas cabeças e as  palavras, Jah-buh-lun, Jehovah,   Deus, são ditas num suspiro baixo,  cada companheiro pronuncia as sílabas   ou letras alternadamente".
     
    Nos ritual descrito no  Ritual Maçônico e Monitor  Duncan, 1866, os  três componentes unidos as  mão direita com direita e  esquerda com  esquerda passam a pronunciar  de forma alternada as sílabas  da "palavra  de passe" jah - bul - on -  je – ho - vah no reconhecimento  da sua entrega  ao Grau do Arco  Real. Três maçons ficam numa  posição em que as mãos  direitas de cada  componente ficam unidas e  elevadas com violência,  enquanto as mãos  esquerda ficam unidas abaixo  no centro da formação, e a  pronunciação  lhes faltam, no esforço  respiratório da repetição silábica  alternada e  das mãos elevadas  com força, provocando uma certa  dificuldade  na respiração.
      
Eles então equilibram três vezes três,  elevando o lado direito com   alguma violência sobre a esquerda abaixo.  As mão direitas, em seguida,   são levantadas acima de suas cabeças, e  as palavras Jah-buh-lun,   Jehovah, G-o-d, são dadas em baixo suspiro.  cada companheiro   pronunciando as sílabas ou letras alternadamente"
     
    No mesmo escrito de  Duncan, a palavra Jehovah  seria uma combinação  de  nomes sagrados,  Jah, Bel e On, e sua  apresentação separada seria a  forma corrompida do  nome Jehovah, bem  como faz uma semelhante analogia  para Aum, o  inefável nome de Deus que  seria a união de Brahma, Visnu e  Shiva.  Abaixo transcreveremos o que  está contido no Ducan Monitor:
     
226:1  Este  inefável nome (em ÍNDIA) foi Aum, que, na sua forma   triliteral,  foi significativo do criativo, mantenedor, e poder   destruidor, que é do  Brahma, Visnu, e Shiva .-- Lexicon, p. 146.
   
      JEHOVAH. Das variedades deste sagrado nome  na utilização dos  recursos  entre os diferentes povos da terra, três  merecem a atenção  especial do  Real Arco Maçon:
   
      1.  JAH. Este nome de Deus é encontrado no Salmo 68:4
   
       2. BAAL ou BEL. Esta palavra significa um senhor,   mestre, ou o  possuidor, e por conseguinte não foi aplicada por muitas   das nações do  Oriente para designar o Senhor de todas as coisas, o   Mestre e do mundo.
   
     3. ON. Este   era o nome pelo qual era JEHOVAH era adorado entre os  Egípcios.
   
       Tenho feito estas observações sobre os três nomes  de  Deus em  caldaico, siríaco e egípcio, Baal, Jah, e On, na  expectativa  de que os  meus Arco Real Companheiros irão reconhecê-los  facilmente em  uma forma  corrompida .-- Lexicon.
   
      Em um  artigo sobre a palavra "Bel",  o enciclopedista maçônico    Albert Mackey faz uma explanação sobre esse nome unido ao nomes Jah e    On, da seguinte forma:
      [Bel], com Jah e On, foi  introduzida no Real Arco como um   representante do Tetragramaton [aqui o  autor se referindo as letras   hebraica YHWH ou JHVH, ou seja, "Jehovah"], o acompanha e    que às vezes, ignorantemente, dela têm sido feitos palavra para    desviar.
   
     Na sessão do Grande   Capítulo Geral dos Estados Unidos, em 1871, este    erro foi corrigido, e enquanto o Tetragramaton foi declarada ser a    verdadeiro omnific palavra, os outros três foram autorizadas a    ser mantidas como meramente explicativo (explanatory .
    
      William Gesenius equiparara Bel  com  palavra Baal, o  nome de uma divindade fenício, e também  uma  palavra hebraica que  significa "senhor" ou "mestre""    e baseado  nessa citação de Gesenius, Hoyos defende que tal nome,  quando  faz  parte de um outro nome, poderia ser usado para identificar  Jeová.
     Um filho de David, por  exemplo, é chamado  tanto Eliada, "Deus sabe"  (2 Samuel 5:16), e  Beeliada, "Baal sabe" (1  Crônicas 14:7).
   
      Outro homem, que  era um amigo de David, foi   nomeado Bealiah (1 Crônicas 12:5),  significando "Jeová é Baal" ou  "Jeová  é o Senhor." (64) Depois de  ganhar uma vitória sobre os  filisteus,  David denominou a localização de  Baal-Perazim (2 Samuel  5:20; 1 Crônicas  14:11), o que significa,  "Senhor das aberturas de  brechas". 
    
     Referenciando  as explicações de William Gesenius,  tem-se o Conciso  Dicionário de  Palavras na Língua Hebraica, (Concise  Dictionary of the  Words in the  Hebrew Language), onde James Strong diz  que Bealiah  (palavra #1183) é  composta das palavras hebraicas ba'al  (palavra # 1167)  e yahh (palavra  #3050). As referência bíblicas dadas  por William  Gesenius, ao leitor  leigo, pode parecer errônea nalgumas  traduções  bíblicas, e podem  melhor serem observadas na Bíblia King James. A King James    inclui uma nota que traduz Baalperazim como sendo a planice de rupturas    de brechas.
    
Defende Hoyos que On, tem significado   "Jeová, poderoso  Senhor"  ou "Jeová, o Senhor, o EU SOU." Explica que:
      A mais significativa  aplicação é encontrado na  Septuaginta, uma  antiga versão grega do  Antigo Testamento, onde Deus  anunciou-se a  Moisés, com a expressão ego  eimi ho On, "Eu sou o  Ser" (Êxodo  3:14).
   
      As palavras ho  On significa "O Ser", "O Eterno" ou "O EU  SOU."  No Novo Testamento  grego as palavras ho On aparecem no   Apocalipse 1:4,  significando "o que É."
   
          "Alguns rituais do Arco Real Inglês  sugerem que a sílabas  significava  "Senhor no Céu, o Pai de Todos",  enquanto alguns rituais  americanos  observaram que as vogais em  Jah-Bel-On, adicionadas às  quatro letras que  soletram o nome do Deus em  hebraico (YHWH ou JHVH :  Yud, heh, VAW,  heh), renderam a pronunciação  em inglês "Jehovah", mais  do que as vogais  da palavra hebraica Adonai  foram combinadas com as  quatro consoantes  para produzir "Jahovah."
    
     Ordo Templi Orientis
     
De  acordo com Francis X. King em The Secret Rituais da OTO,  a    palavra é usada em dois rituais do Ordo Templi Orientis: a Lodge da    Perfeição, no qual o candidato recebe o Quarto Grau que é chamado   Mágico  Perfeito e Companheiro do Santo Real Arco de Enoque); e o   Iniciado  Perfeito (ou Príncipe de Jerusalém), que se inscreve entre os   quarto e  quinto graus. King edita, em seu livro a letra de uma canção   que  menciona a palavra "Jahbulon."
      - Como o  Simples Maçom
- Ferramenta do  Templo, Vê-la de pé!
- Príncipes   de Jerusalém,
- Como  zombaremos e   escarneceremos!
      - Boaz     quebrado,
- Jaquim  desaparecido,
 
- Livremente  falado
- Jahbulon,
- Todos   acima
- É derrubado
- Para  o amor
- De Babalon.
 
     Jerry Cornelius  escreveu que Grady McMurty,  Califa OTO, acreditava  que houve alguns  erros e omissões na versão de  Francis King do rituais  Especificamente,  McMurtry estava preocupado com  a omissão de um  documento relativo à  IX °  No entanto, segundo a  Cornelius, McMurty considerado o livro   suficientimente acurado para ser  usado para iniciações 
    
Jahbulon  no   Movimento Rastafari
     
Tem sido sugerido que a Rastafari   palavra para Deus, Jah, vem do  termo Jahbulon. William David Spencer, em Dread   Jesus (ISBN 0-281-05101-1), propõe que    Archibald Dunkley e Joseph Nathaniel Hibbert estavam entre os   pregadores  que inspiraram o movimento Rastafari, e que ambos eram   membros da  "Antiga Ordem Mística da Etiópia", derivada da ordem   fraternal Prince  Hall Freemasonry. Spencer acredita que várias   características do  movimento Rastafari derivam desta Loja, incluindo o   nome de "Jah",  derivado palavra Jah-Bul-On.
    
Exemplos     de interpretações da palavra com base em suas sílabas
    
De   acordo com o Rev. Canon Richard Tydeman,  em uma alocução para o   Supremo Grande Capítulo da Inglaterra, em 13 de  novembro de 1985,   explica-nos que a palavra é um composto de três termos  hebraico:
     
- יה  (Yah, EU SOU, o que indica eterna existência),
- בעל  (bul,  no  alto, no céu) e
- און (On, força); pronunciando três  aspectos  ou  qualidades de  Deidade, a saber, Existência Eterna,  Transcendência, e  Onipotência; e  equacionando a "O Deus Verdade e a  Vida - Altíssimo -  Todo Poderoso"
     
De acordo com Stephen Knight, seguindo Walton  Hanna,  a palavra é  um composto dos nomes de três deuses adorados no  antigo  Oriente Médio.  Cada sílaba do "inefável nome" representa uma  pessoa  desta trindade  JAH = Jahweh, o Deus dos hebreus BUL = Baal, o  antigo  deus Cananeu da  fertilidade associada com "licenciosos ritos de  mágica  imitativa" ON =  Osíris, o deus do submundo do antigo egito. "
     
- Jah  (  Senhor)
- Baal
- On, um nome  em  Gênesis na Bíblia (em "Potifar sacerdote  de On"), sugerido por  tempos  mais antigos em ser um nome referente a  Osíris, mas recentemente   sugerido como nome da cidade de Heliópolis.
     
 Defesa    maçônica quanto ao diversificado uso
    
Grande  parte do  material disponível que discute a palavra Jahbulon  não aborda  a  organização administrativa e distinções jurisdicionais  entre os  órgão  da maçonaria. Real Arco Maçonaria é um órgão da  maçonaria. Em  algumas  áreas, faz parte do Rito York, e noutros, é um  órgão  independente. Para  ser elegível para aderir deve ser primeiro um   Mestre Maçon. A  administração do Real Arco é totalmente separada da   administração da  Maçonaria. Mais importante, toda organização maçônica é   soberana apenas  na sua própria jurisdição, e não tem qualquer   autoridade em qualquer  outra jurisdição. Isto significa que não existe   qualquer padronização  com relação às palavras, sinais, toques, ou   qualquer outro maçônico  "segredos".
     
  Críticas    a  palavra e seus usos
    
- Walton Hannah afirmou, em  seu livro  Darkness Visible que a  interpretação que Jabulon foi um nome  para Deus  de um alegadamente  perturbado Albert Pike, o Soberano Grande   Comendador da Jurisdição do  Sul do Rito Escocês, que, quando ele ouviu o   primeiro nome, chamou-lhe  uma "mestiça palavra" parcialmente composto   de uma "apelação do Diabo". 
- A  Igreja da Inglaterra em   relatório sobre a compatibilidade da  Maçonaria e Igreja chegou  a  conclusões de oposição baseado em seis pontos. Um desses  pontos foi a   interpretação para o Jahbulon de Knight: "JAHBULON, a  descrição do   nome de Deus, que aparece em todos os rituais é blasfemo,  porque é uma   amálgama das divindades pagãs. Com efeito, a utilização do  termo está   tomando o nome do Deus em vão."
- A interpretação da  palavra  como  discutido por Knight levou algumas  igrejas para incluí-la na sua   justificação de objeções à Maçonaria.  Estas igrejas afirmam,  juntamente  com uma série de outros aspectos, que a  maçonaria é  incompatível com  as suas filosofias religiosas.
- Ankerberg    alega que a existência de um "Deus maçônico" "prova" que o  Grau do   Real Arco - e por extensão toda a Maçonaria - é incompatível  com o   Cristianismo.
 
- A  Convenção Batista do Sul, em seu anual de   1993, menciona o nome  Jahbulon como incompatível com o Cristianismo. O   Staff da NAMB (North  American Mission Board) da Convenção Batista do   Sul, citando seu anual  de 1993, menciona o nome Jahbulon como   incompatível com o Cristianismo e  comenta: "A prevalência da utilização   de conceitos ofensivos, títulos e  expressões como "venerável mestre"   para o líder de um Loja; referências  às suas construções como   "mesquitas", "santuários", ou "templos"; e da  utilização de Palavras   como "Abaddon" e "Jah-Bul-On", o chamado secreto  nome de Deus. Para   muitos, esses termos não são somente ofensivas, mas  sacrilégios". 
- Alguns    ministérios cristão assumem a posição de que é um Jahbulon o  nome de   uma divindade pagã maçônico, e, por isso, viola o segundo  mandamento   "Não terás outros deuses diante de mim."
- O grupo  muçulmano,   Missão Islã, afirma na sua página na Internet que  "Maçons adoram   secretamente um Deus-Diabo, conhecido como JAHBULON".  e que existe uma   ligação entre a maçonaria e o Dajjal, um    equivalente muçulmano do Anticristo. A referência a Satanic Voices,    de David Misa Pidcock, tem sido amplamente propagadas na Internet, na    sequência dos acontecimentos do 11 de setembro de 2001.