A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) ingressou com uma representação na Procuradoria do Senado contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) por quebra de decoro parlamentar. Na manhã de quinta-feira (12), Marinor e Bolsonaro bateram boca no final da reunião da Comissão de Direitos Humanos do Senado, que discutiu o projeto que prevê punições para discriminação de homossexuais.
Na representação, a senadora disse que se sentiu ofendida pelas declarações do deputado. "Todo mundo que ver a fita vai ver que eu estava lá, em silêncio, quieto, como papagaio de pirata e ela veio para cima de mim, me agrediu, me chamou de corrupto e homofóbico. Ela deveria agradecer por eu estar divulgando uma cartilha do governo", disse o deputado ao G1, nesta sexta-feira (13).
Durante a discussão no Senado, Bolsonaro afirmou que iria sugerir a elaboração de um projeto para aplicar punições para discriminação de heterossexuais e ainda provocou Marinor. Ela [Marinor] não pode ver um heterossexual perto dela que sai batendo. Ela não pode ver um macho que fica louca. Tem que ter um projeto para criminalizar o preconceito hetero, falou Bolsonaro.
Na justificativa da representação, a senadora afirmou que a atitude do deputado é "desrespeitosa". Ela ainda disse que "sentiu ofendida em sua feminilidade". Além da representação no Senado, o PSOL pretende ingressar com uma representação na Corregedoria da Câmara dos Deputados contra o parlamentar. Bolsonaro criticou a senadora.
"Ela tinha era de ficar quieta. Está faltando com o caráter, não tem vergonha na cara. Se ela acha que eu vou me acovardar está muito enganada. Que feminilidade tem uma mulher que sai batendo por ai. Ela [Marinor] não tem nada de feminilidade", disse o deputado.
A discussão
Durante a discussão no Senado, Bolsonaro afirmou que iria sugerir a elaboração de um projeto para aplicar punições para discriminação de heterossexuais e ainda provocou Marinor. Ela [Marinor] não pode ver um heterossexual perto dela que sai batendo. Ela não pode ver um macho que fica louca. Tem que ter um projeto para criminalizar o preconceito hetero, falou Bolsonaro.
Na justificativa da representação, a senadora afirmou que a atitude do deputado é "desrespeitosa". Ela ainda disse que "sentiu ofendida em sua feminilidade". Além da representação no Senado, o PSOL pretende ingressar com uma representação na Corregedoria da Câmara dos Deputados contra o parlamentar. Bolsonaro criticou a senadora.
"Ela tinha era de ficar quieta. Está faltando com o caráter, não tem vergonha na cara. Se ela acha que eu vou me acovardar está muito enganada. Que feminilidade tem uma mulher que sai batendo por ai. Ela [Marinor] não tem nada de feminilidade", disse o deputado.
A discussão
Presente à reunião, Bolsonaro crítico das causas homossexuais, tentou exibir um panfleto antigay atrás da senadora Marta Suplicy (PT-SP) durante a entrevista que a parlamentar, relatora da matéria, concedia.
A atitude de Bolsonaro irritou a senadora Marinor, que iniciou a confusão dando um tapa nas mãos do deputado do PP, na tentativa de arrancar o panfleto exibido por ele.
Tira isso daqui, rapaz. Me respeita!, advertiu Marinor, batendo no panfleto de Bolsonaro. Bata no meu aqui. Vai me bater?, respondeu Bolsonaro. Eu bato! Vai me bater?, rebateu Marinor. Depois dizem que não tem homofóbico aqui. Tu és homofóbico. Tu deveria ir pra cadeia! Tu deveria ir pra cadeia! Tira isso daqui. Homofóbico, criminoso, criminoso, tira isso daqui, respeita!, prosseguiu a senadora do PSOL.